domingo, 30 de setembro de 2012

Runaways, verdades e filme

É assim que me lembro das verdadeiras Runaways: a primeira banda integrada só por mulheres, de rock, que em nada lembravam as escravas da moda com suas roupinhas imitando revistas e cabelos esticados tão cobertos de laquê que aprendi a fumar só para acender isqueiro perto delas e ver se pegavam fogo como os garotos diziam, debochando de seu esforço inútil para seduzir os estilosos.
O tempo passou hiper rápido, mas mesmo com a Suzy 4, a primeira que conheci e passei a imitar, por se parecer com o meu ideal feminino e não o resto, que me enojava, mesmo com as runaways e tantas que surgiram mais tarde, continuo sendo, como bem me define um amigo: gota de cachaça num mar de água, e a mulher um nojinho coberto de pink e fedendo a banho de perfume.

Mas estou aqui para falar do filme!


 No filme sobre as minhas queridíssimas pioneiras, vemos como seu produtor, que nem vou citar aqui, explora, rouba e humilha Cherrie Currie, consegue enganar até a esperta Joan Jet, esta uma entidade, uma das gotas de whisky no mar de hamburgers, e arruinar uma banda que poderia ser uma clássico do rock. Ali eles mostram a dura trajetória destas garotas, seus conflitos da adolescência, a cena underground, a coragem de Joan, sua generosidade, seu incrível talento, e termina com uma Joan madura, dando o passo decisivo em sua carreira, levando sua música (maravilhosa) para divulgação num programa de rádio. Vemos também a dignidade de alguém que foi tão insultada pela mídia, e que era frágil e sensível - Cherrie. O empresário olhava aquelas garotas não como pessoas, mas como uma coisa que pretendia vender, e enganou Cherrie dizendo que todas elas posariam com roupas chocantes, e isso causou uma crise que levou ao fim da banda, e a sua desistência em seguir qualquer carreira no rock. Uma pena.
Isso não é o pior problema. O maior é ver crianças que assistem e saem dizendo- ah, que vacas, elas isso, elas aquilo.


As Runaways, pelo menos para a minha geração, foi um divisor de águas. E por mais que eu odeie admitir, a atriz do crepúsculo fez um bom papel, mostrando aquele jeito meio encolhido da Joan longe dos palcos, suas poucas, mas fortes palavras, sua capacidade de dividir, de ensinar, de crescer e levar todos com ela. Para mim ela JAMAIS teve o reconhecimento devido. A cena que me fez chorar foi quando Cherrie se despede de Joan e explica que não podia lidar com os problemas, o egomaníaco empresário, a família, a dependência química e Joan, ao ficar para trás diz:
-Isso é a minha vida.
Meu Deus. Eu pensava isso quando tinha a minha banda. MInha vida acabou e eu não tive a minha ''vida'', que era estar sempre na música. A inveja, o mal caráter e o egoísmo vencem. Sempre.
Mas, voltando ao filme, vale a pena assistir. Ele mostra uma época tão diferente da de hoje, quando as pessoas tinham ideais. E tudo era novo e não banal como agora. A era do fuck the fashion, a era em que os Ramones eram uma banda cult, de poucos fãs, e foi para eles que as runaways lideradas pela Joan abriu uma tour mundial Eu não quero aquela vida de volta. Mas ela vale a pena ser vista neste filme.

No legendaryrockinterviews.com tem a entrevista deles nesta tour.

 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Perseguição? Você também pode ter!


Gente, pra variar, um doente mental anda me infernizando. Estas pessoas que não tem vida própria, trabalho e tempo sobrando. Você às vezes, envolvido com a sua vida, o trabalho, as correrias e os ''selviços'' de casa nem lembra que tais aberrações existem, mas elas estão ali ó, firmes!

 E hoje, como lá estava na caixa de entrada o aviso do que fulanildo e fulanilda fizeram (sempre conseguem seguidores ainda mais desocupados e acéfalos) decidi compartilhar com vocês esta excelente postagem dos camaradas do





Psicopatia - entenda os psicopatas

                    Uma garota, durante o funeral de sua mãe, conheceu um rapaz que nunca tinha visto antes. Achou o cara tão maravilhoso que acreditou ser o homem da sua vida. Apaixonou-se por ele e começaram um namoro que durou uma semana. Sem mais nem menos, o rapaz sumiu e nunca mais foi visto. Dias depois, a garota matou a própria irmã.

                    Questão: Qual o motivo da garota ter matado sua própria irmã?
               Se você pensou  que ela matou sua irmã na esperança de que o rapaz fosse ao funeral, parabéns! Você tem grandes chances de ser um psicopata. 
                 Esta simples pergunta é utilizada por cientistas americanos para tentar identificar pessoas com pensamentos psicopáticos. Pessoalmente, não confio na credibilidade de tais testes, e só trouxe essa questão à tona para introduzir nosso próximo assunto.
                Miss Murder  







                     
                    O psiquiatra forense Michael Stone desenvolveu uma escala de maldade de indivíduos psicopáticos. Segue os 8 primeiros graus da escala.

                    1. Pessoas que matam em defesa própria: cometem algum homicídio apenas para se defender.

                    2. Parceiros que matam motivados por ciúmes: são os crimes passionais, que acontecem uma só vez.

                    3. Indivíduos manipuladores que matam e instigam outros a matar em seu nome com a justificativa de autodefesa: pessoas com um forte distúrbio de personalidade limitrofe que matam com a desculpa de autodefesa baseada em fatos distorcidos.

                    4. Pessoas que matam em defesa própria, mas que provocam seu agressor ao limite: provocam outra pessoa até serem agredidos e depois a matam sob o pretexto de autodefdesa. 

                     5. Pessoas traumatizadas e desesperadas que matam, mas se arrependem:pessoa que mata movida por experiências traumáticas. Após o crime, sente remorso.

                    6. Assassinos impetuosos, mas que não são psicopatas: matam com violência elevada, mas não possuem nenhum tipo de comportamento psicopata.
               7. Pessoas extremamente narcisistas que matam movidas por ciúmes: indivíduos que criam uma fantasia passional e que geralmente sinalizam que irão surtar.
                  8. Sujeito não psicopata com raiva reprimida que mata quando atinge um extremo(meu caso): tem traços de depressão e mata após uma descarga de estresse.

                     
                     Em seguida, temos os motivos que levam alguns indivíduos a se tornar psicopatas.
                     Infância infeliz: crianças que sofrem algum tipo de trauma ou são tratadas friamente tendem a ter um instinto de autopreservação elevado e têm dificuldade de desenvolver empatia pelo próximo.
                     Desculpa esfarrapada: mas nem toda criança infeliz vira assassina. O processo para formar um psicopata começa quando um indivíduo cria uma série de saídas ou justificativas para seus atos, gerando desculpas para comportamentos mais violentos.
                     Fora da sociedade: os futuros psicopatas não aprendem, e às vezes não conseguem identificar as convenções e os comportamentos sociais - basicamente, eles se importam somente com suas próprias necessidades.
                      Egoísmo: o psicopata é incapaz de se colocar no lugar do outro - em uma situação de sofrimento, por exemplo, ele se mantém frio e apático.
                      Negativo e operante: mesmo não sentindo nada quando prejudica alguém, a negação dos fatos é uma boa ferramenta de convencimento quando é pressionado por outras pessoas por exemplo.
                      Ser ou não ser: a maioria das pessoas que se tornam psicopatas não tomam o caminho da violência. Elas conseguem entender as consequências de suas ações e não chegam a ferir ninguém fisicamente - elas "só" exploram os outros em benefício próprio.


                      Estatísticas
  
                       86% dos serial killers americanos são psicopatas;
                       1/2 dos crimes hediondos dos EUA é cometida por psicopatas;
                     2,5 vezes é o risco de psicopatas conseguirem liberdade condicional, por causa de sua capacidade de simular comparados a presos normais;
                       vezes mais crimes violentos são cometidos pelo psicopata, comparado ao criminoso comum;
                       70% é a taxa de reincidência de um psicopata em liberdade;
                       1 a cada 3 psicopatas é mulher;
                     vezes é o risco de um psicopata matar um estranho, comparado ao criminoso comum;
                       20% é a estimativa de psicopatas na população carcerária do Canadá e dos EUA.


                       Serial killer em ação
  
                       Fantasias: antes de um ato violento, o psicopata fantasia o processo de vigia, captura e ataque. Ele pensa como seria a resposta da vítima e sua própria reação.
                  Perseguição: o psicopata escolhe um alvo, baseado em alguma obsessão formada por traumas de infância. Passa a vigiar e aprende os hábitos de sua futura vítima e faz com que as fantasias comecem a ser consideradas como realidade.
                     Fantasiando com um personagem: a futura vítima sob vigia começa a fazer parte integral da fantasia inicial do psicopata. Os "ensaios" vão crescendo e aumentam cada vez mais a possibilidade de um ato de violência.
                        O ataque: o psicopata transforma a sua fantasia em realidade e tem o prazer de protagonizar todas as ações e sensações que antes só imaginava.
                 Memórias: é comum que o psicopata "colecione" um ou mais objetos que pertençam à vítima, ajudando-o a reviver repetidamente o que aconteceu durante o ataque. Esses suvenires podem ser desde uma joia até um pedaço de corpo. 
                      Diminuição do ciclo: na maioria dos casos, o intervalo entre as fases diminui com o tempo. Durante os novos ataques, o assassino tenta aperfeiçoar o seu método para "curtir" mais.
                         Raio X
  
                 Áreas pré-frontais do cérebro, onde rolam julgamentos morais  de maneira fria, têm pouca atividade em uma pessoa normal e muita nos psicopatas. A área responsável pela culpa, o córtex frontopolar, é pouco ativa em uma mente assassina.
                 Quando mentimos, contorcemos o rosto ou apresentamos tiques, como piscar muito. O psicoopata mantém a "cara limpa" e só usa expressões para manipular ou conduzir a conversa.
             Nervosa, a pessoa normal sofre uma aceleração no batimento cardíaco. Já o psicopata, mesmo sob pressão, não altera o seu batimento, pois não reconhece as ligações emocionais. 
                    Sob estresse, pessoas normais aumentam o volume e discutem de forma mais agressiva. Calmo, o psicopata mantém seu tom de voz durante a conversa, sem demonstrar irritação.
                    Em situações de estresse - quando questionados, por exemplo - , suamos e demonstramos descontrole. Como não processa sentimentos, o psicopata consegue manter a calma e não transpira.

                    Coceiras fora de hora, perna nervosa, mexendo sem parar, e dedos tamborilando na mesa são sinais de tensão para todos - menos para os psicopatas, que não recebem os pulsos nervosos do cérebro que ativam esses movimentos e permanecem relax.


                    Como hospitais identificam a psicopatia?
                              Através de entrevistas e exames profissionais de saúde psiquiátrica medem o risco de que um indivíduo com transtornos de personalidade volte a cometer crimes violentos. Ex-condenados ou sujeitos ainda no sistema prisional podem se alistar. Caso a pessoa se encaixe no perfil, é feito um acompanhamento. 
                            Funcionários vigiam o examinado como se fossem oficiais de condicional. São conduzidas visitas e entrevistas com o paciente e com as pessoas que interagem com ele socialmente. Caso o examinado passe a apresentar um comportamento suspeito, recomenda-se um isolamento.
                          Psicopatas com lesões cerebrais ou algum problema genético normalmente são encaminhados a prisões de segurança máxima e passam a cumprir pena em celas individuais, isolados. Os casos menos intensos são encaminhados a hospitais psiquiátricos e iniciam seu tratamento.
                  Terapias especializadas e remédios fazem parte da reabilitação. Exames periódicos acompanham a evolução do examinado até que chega o momento em que especialistas decidem se o sujeito continua preso ou é liberado.  
                 De tempos em tempos acontece uma avaliação e o criminoso pode ser encaminhado a uma instituição com um regime de isolamento mais suave ou receber alta e ser liberado. Os "pacientes" que não apresentam melhora permanecem sob tratamento por tempo indeterminado.
                         Os mais graves na escala de Michael Stone
   
                        9. Crimes passionais com traços de psicopatia
                         Quem   BETTY BRODERICK Socialite californiana
                         Onde e quando San Diego, nov. de 1989
                        O que fez Seu marido separou-se e casou com outra mulher. Ela não aguentou a rejeição e tornou a vida do casal um inferno, movida por atitudes de raiva e vingança. Após diversos ataques de ciúmes, Betty invadiu a casa do ex e matou ambos a tiros enquanto dormiam.
                       10. Não psicopatas que matam pessoas que se encontram no caminho de um objetivo
                       Quem  JOHN LIST Veterano da Segunda Guerra
                       Onde e quando  Nova Jérsey, nov. de 1971
                       O que fez  Com a justificativa de que não conseguiria mais sustentar sua família, John voltou sua fúria contra os familiares. Assassinou a mãe, a esposa e 3 filhos de maneira metódica e planejada.
               11. Psicopatas que matam pessoas que se encontram no caminho de um objetivo 
                       Quem   ROBERT CHAMBERS Alcoólatra cleptomaníaco
                       Onde e quando  Nova York, agosto de 1986
                      O que fez   Roubava sempre sob efeito de drogas e álcool. Bonitão, se dava bem com a mulherada. Após ser descoberto por uma das garotas com quem saía roubando de sua bolsa, a estrangulou e abusou sexualmente.
                 12. Psicopatas com sede de poder que matam quando se sentem ameaçados   
                 Quem  JIM JONES Fundador e líder de seita
                 Onde e quando   Guianas, nov. de 1978
                 O que fez  Depois de fundar dois templos religiosos, Jones monta uma comunidade na Guiana. Quando perde o apoio de alguns dos políticos, envenena mais de 900 pessoas, incluindo crianças.
                 13. Assassinos psicopatas que matam motivados pela raiva
    
                 Quem  RICHARD SPECK Marinheiro
                 Onde e quando  Chicago, jul. de 1966
               O que fez  Após se embebedar em uma taverna, Richard estupra uma mulher e se encaminha para um dormitório de estudantes. Lá mantém refém 8 estudantes de enfermagem - todas mortas por estrangulamento ou facadas.
                 14. Psicopatas frios e egocêntricos que matam em benefício próprio
                 Quem  SANTE KIMES
                 Onde e quando  Nassau, L. A. e N. Y., set. de 1996 a jun. de 1998
                O que fez  A primeira morte foi a de um banqueiro indiano em Nassau que recusou a aprovar um financiamento. O sujeito foi drogado, afogado em sua banheira e teve seu corpo jogado no mar.
                 15. Ataques de psicopatia ou múltiplos assassinatos
                 Quem  CHARLES STARKWEATHER Viajante e assassino
                 Onde e quando  Nebraska e Wyoming, dez. 1957 a jan. 1958
                 O que fez  Deu um tiro de espingarda à queima roupa em um rapaz e não foi pego. Depois de uma discussão com a família de sua namorada, matou os pais e a irmã da mesma. Fugiu com ela e fez mais seis vítimas no caminho, cujas causas de morte foram estrangulamentos, tiros e facadas.
                 16. Psicopatas que cometem atos com requinte de violência, em intervalos longos
                    Quem DR. MICHAEL SWANGO Médico
                    Onde e quando  EUA  e Zimbábue, de 1983 a 1987
                    O que fez  Injetava substancias desconhecidas nos pacientes
                    17. Assassinos seriais com perversões sexuais
                    Quem TED BUNDY Psicólogo
                    Onde e quando seis estados americanos, entre 1974 e 1978
                    O que fez  sequestrou e estuprou mulheres em diversos estados americanos
                    18. Assassinos torturadores
                    Quem JEROME BRUDOS Fascinado por sapatos
                    Onde e quando Oregon, entre 1968 e 1969
                   O que fez Capturava suas vítimas com um golpe forte na cabeça ou as estrangulava até perderem a consciência, sempre torturando-as antes de matá-las.
              
                       

Fonte: Revista Mundo Estranho 

domingo, 23 de setembro de 2012

O rock não morreu: Green Day se revolta no I Heart Radio ao ser prejudicado por Usher



Meus queridos, uma prova de que ainda podemos ter esperança na humanidade.

Ao ser prejudicado em vinte minutos de sua apresentação e ter apenas um minuto para tocar no festival, que deu seus minutos ao rapper Usher - que vende mais - Billie Joe manda todo mundo tomar naqueles sagrados lugares, em respeito aos fãs, e mostra o que eles fazem com um minuto: quebram seus valiosíssimos instrumentos (e eu precisando tanto dos mesmos para a banda dos meus filhos!).
Billie Joe Armstrong Frontman Billie Joe Armstrong of Green Day performs onstage during the 2012 iHeartRadio Music Festival at the MGM Grand Garden Arena on September 21, 2012 in Las Vegas, Nevada.
Mike Dirnt Bassist Mike Dirnt of Green Day smashes his bass as he performs onstage during the 2012 iHeartRadio Music Festival at the MGM Grand Garden Arena on September 21, 2012 in Las Vegas, Nevada.

Billie Joe Armstrong Frontman Billie Joe Armstrong of Green Day performs onstage during the 2012 iHeartRadio Music Festival at the MGM Grand Garden Arena on September 21, 2012 in Las Vegas, Nevada.Billie Joe Armstrong Frontman Billie Joe Armstrong of Green Day performs in the crowd during the 2012 iHeartRadio Music Festival at the MGM Grand Garden Arena on September 21, 2012 in Las Vegas, Nevada.
Mike Dirnt Bassist Mike Dirnt (L) and frontman Billie Joe Armstrong of Green Day perform onstage during the 2012 iHeartRadio Music Festival at the MGM Grand Garden Arena on September 21, 2012 in Las Vegas, Nevada.

Très Cool puxa a camiseta de um operador parecido com o Kiko e diz: Ninguém tem paciência comigo!


Billie quebra a guitarra, Mike quebra o baixo, mas Trés não rolou a bateria abaixo para o público, que pena!
Se eu já não amasse tanto assim estes caras, seria agora que me apaixonaria definitivamente! Eu fiz coisa parecida, sem destruição de intrumento, claro, mas um gesto meio ousado, mas sou mulher, estou no Brasil, e o que aconteceu foi nunca mais tocar em lugar nenhum!

Long live GreenDay!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Baú, baú! Dá felicidade?

Nas semanas anteriores o mundo alternativo foi sacudido pela fofoca (claro, tem fofoca no underground, coisa de fazer o Tv Fama parecer amador) relativa a união de duas figuras, que se não chamam a atenção pela ''fama'' (sim, temos famosidades de 15 seguidores ali) chamou pela clássica e universal questão do golpe do baú.
Não tem quem fique indiferente quando vemos uma pessoa ser esperta a ponto de conseguir por as mãos naquilo que lhe possibilite comprar todos os objetos de desejo, ainda mais hoje com a tecnologia gerando contas astronomicas de banda larga e celular, os notebooks, aliás MacBooks sendo atualizados a cada semana, os aparelhos a cada tres dias. Começando pelas garrafinhas, objeto número um do universo brasileiro, tão hipnotizado por propagandas globais.
O que é mais digno de atenção nesta fofoca em si é que não foi uma mulher, como tanto se apregoa, quem lucrou com o golpe, mas um homem. O espertalhão está rindo à toa, esqueceu a depressão e aprendeu muito depressa a escrever publicamente o jargão ''eu te amo'' as palavras ''saudade'' e ''felicidade'' em doses homeopáticas (homeopático é aquele remédio que se toma de minuto em minuto).
Nós, já visando a leitora, decidimos compartilhar aqui o trecho do livro ''Quero seu sorriso de volta'', de Paulo Almeida. Livro, aliás, que super recomendamos, pois ensina a mulher a ser uma mulher ''ruim'', e, portanto, feliz! Encomendas: randros@revistaandros.com.br ou pauloalmeida@revistaandros.com.br 


Dedico esta matéria para este pessoal que acredita que todas as mulheres são interesseiras.Bem, para dar um bom exemplo sobre homens interesseiros, vou contar um pouco sobre um aluno que tive, na época em que dava aula de fotografia. Aliás, esse eu faço questão de citar o nome verdadeiro: Hélio.
Pois bem, ele não tinha nenhum patrimônio, mas isso não era problema, porque esperava receber um bom dinheiro com a morte de seu sogro - algo em torno de 300 mil reais. E se o sogro demorasse muito para morrer, ainda poderia contar com a morte do pai! Tudo bem, não era muito para ele - cerca de 150 mil -, mas daria para agüentar até alguém mais morrer. Seu avô, por exemplo, renderia uma herança de uns 200 mil. Mas, para seu desgosto, os três estavam bem vivos e cheios de saúde. Só que ele não desistia - afinal, ele era um sujeito pra lá de otimista.
"Mesmo que meu avô demore mais uns 5 anos para morrer, vou ter um bom lucro com a valorização de seus imóveis..."
Olha, ele era tão materialista e insensível que tinha uma calculadora no lugar do coração.
Pode apostar, seus olhos brilhavam quando repetia a frase "Quando eles morrerem..."
E ele contava essas coisas na maior naturalidade, como se quisesse me mostrar que ele podia ser pobre, mas que, diferente de mim, teria um futuro garantido.
Essa conversa aconteceu há quase 15 anos, e nunca mais tive notícias dele. Mas como eu gostaria de ver o resultado de suas previsões. Sei lá, já imaginou sua alegria diante do caixão de suas "minas de ouro"? Sim, porque o avô iria morrer em cinco anos, o sogro deveria durar mais uns 10 anos, e seu pai, provavelmente, mais uns 15 anos. Então, se os seus cáculos deram certo, levando-se em conta sua "contabilidade mórbida" e a valorização dos bens, hoje ele deve estar cheio de grana.

Sabe aquele papo de que homem não liga para a conta bancária da mulher?
Bem, isso só funciona com homens com H maiúsculo. Sim, porque para alguns "hominhos", mulher pobre não serve nem para tira-gosto! Aliás, existem "mini-machos" que costumam escolher as mulheres de acordo com o patrimônio dos pais. O famoso golpe do baú, sempre associado às mulheres, é algo bem comum entre eles. Estou cansado de papos furados, onde o cara fala da nova namorada, nascida em berço de ouro, como se fosse um bilhete de loteria.
E pode ver como nesses casos nenhum desses mini-machos fica enrolando para se casar. Que nada, quanto mais rápido, melhor. Antes era um absurdo um homem viver às custas de uma mulher, mas o que tem de homem que só fica com uma mulher porque ela banca suas contas não é brincadeira!
Um bom exemplo é o de uma leitora, que o sujeito não trabalhava, só ficava em casa vendo TV, enquanto que ela pagava todas as contas, comprava roupinhas novas e sapatinhos para o Juninho, emprestava o carro para ele passear e até pagava a assistência médica, e mesmo assim o Zé Ruela estava pulando a cerca com outra!!

Lógico, ela deu um pé na bunda do infeliz. Só que ele não conseguia mais viver sem ela, não é incrível? Olha a à que ponto chegou a falta de vergonha na cara do sujeito: ele pediu uma grana para fazer umas compras no mercado porque estava sem comidinha em casa!!! "Meu amor, eu sei que errei, você é a mulher da minha vida, pode me xingar, falar que eu não presto...Então, você teria uns quinhetinhos para eu comprar comida?
Por isso que eu digo e repito:
Abençoada seja a perda da ilusão, porque quanto maior o golpe, maior a libertação!
Outro amigo, dono de uma agência de modelos, dizia que a única mulher pobre que entrava em seu apartamento era sua faxineira!
Veja bem, não estou afirmando que homens são piores ou melhores que as mulheres, apenas que não se deve julgar o caráter de uma pessoa pelo sexo. Da mesma forma que conheço homens interesseiros, posso listar uma porrada de mulheres que não valem nada!

Olha, da mesma maneira que tem mulher que o ponto G é o cartão de crédito, existem homens que a beleza de uma mulher é medida pela conta bancária
Estou cansado de ver amizades entre homens girar em torno de interesses, muitas vezes por coisas tão mesquinhas como a praticidade de ter um amigo com carro. Por exemplo, se o amigo é um Mané, mas tem uma casa de praia, isso faz dele um grande sujeito!! Tudo bem, em segredo ele ainda é o bobo da turma, mas para ele a galera o considera como um brother! E este tipo de coisa começa bem cedo, quando os meninos que não sabem jogar futebol só são aceitos no time da rua porque são os donos da bola.
Vamos acabar com esta mentalidade tacanha de que a virtude é masculina e o pecado é feminino.
Por quê achar que todas as mulheres que vencem na vida foram para cama com alguém poderoso? Por exemplo, independente de não gostar nem um pouco dela, acho muita babaquice esse papo de que a Xuxa só venceu na vida porque deu para o Pelé.
Oras, se fosse tão fácil assim, ia ter uma fila de homens querendo dar para o Pelé!
Lógico que mulher também gosta de "puxar o saco". Só que eu nunca encontrei uma que fosse tão cafajeste, como alguns colegas de trabalho que tive. Eu tinha um colega de trabalho, o Rogério, que morria de vontade de fazer parte da patota do chefinho querido, mas nunca conseguia passar da "platéia" que ficava babando ovo. Sabe aquele lance do chefe contar uma piada cretina, e todo mundo rir só para agradar? Então, o lance era mais ou menos por aí.
O interesseiro vive dizendo que jamais se venderia, quando na verdade o que falta é alguém disposto à pagar por alguém tão medíocre.
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Remédio para usar 100% do cérebro

Imagine ter uma capacidade cerebral que te deixasse malhado, rico, inteligente e estiloso. Tudo isso tomando um comprimidinho. Sonho de consumo? Não, um filme, pior que o tal remédio existe mas tem restrições.

Clonagem do blog Café com filme:


Crítica do filme Sem Limites

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Atuação de Bradley Cooper combinada com roteiro inovador, cenas de transição interessantes e trilha sonora de qualidade fazem deste filme uma boa opção para quem busca um filme interessante e bem feito.

A história de Sem Limites foca num tema muito interessante: a possibilidade de usar 100% do cérebro. Só por explorar um assunto desejado por todos os humanos, o filme já ganha certa credibilidade. Claro, se o diretor não soubesse dar um foco apropriado à ideia, de nada adiantaria falar do melhor tema do mundo, mas não é o caso aqui, pois o diretor Neil Burger soube desenvolver uma boa história em cima do assunto.
Em Sem Limites, conhecemos Eddie Morra (Bradley Cooper), um escritor que está sem criatividade e perdido na vida. Ele tem uma última chance de salvar sua carreira, mas o desânimo parece ser maior. Tudo, no entanto, muda quando ele encontra o ex-cunhado, que oferece uma nova droga capaz de ativar o funcionamento completo do cérebro. O “traficante” dá a primeira pílula para Eddie experimentar, porém, logo avisa que cada uma custa 800 dólares.
Eddie hesita por um momento, mas depois de um tempo, vê que não tem nada a perder, ainda mais que está na pior e a droga pode ajudar a resolver parte dos problemas. Ao usar pela primeira vez, vemos uma mudança radical. O filme ganha mais contraste, cores vivas e vemos o escritor tornando-se um gênio (como a droga realmente prometia), produzindo boa parte de seu livro em poucas horas – esse efeito é repetido posteriormente e é um diferencial da película.
Para quem gosta apenas de aproveitar o filme, nada de muito falho é apresentado. Todavia, quem prefere implicar com os mínimos detalhes, pode começar a ver alguns furos no roteiro logo após as primeiras vezes em que Eddie usa a droga. Não vem ao caso comentar o que exatamente existe de errado, até porque, para mim os pequenos detalhes não atrapalharam em nada o resultado final do filme.
Depois de alguns acontecimentos inusitados, Eddie acaba conseguindo a droga gratuitamente e em grande quantia. Contudo, ele não pensou (mesmo com o cérebro funcionando 100%) que a droga poderia trazer efeitos colaterais. Aos poucos, vemos excelentes sequências de imagens, em que Morra viaja por ruas infinitas, em alta velocidade – mostrando que a mente do rapaz está rodando a mil (tais cenas são usadas mais de uma vez e são bem legais).

A vida de Eddie muda cada vez mais de rumo e ele decide partir para o mercado de ações (atitude sábia, afinal, mesmo o ser humano mais inteligente do mundo buscaria mais dinheiro). Ele então conhece ninguém menos que Carl Van Loon (Robert De Niro), homem poderoso do ramo, que chama Morra para ajudar nos negócios.
A atuação de De Niro é bem limitada, mas não porque o ator não tenha capacidade, porém, porque o papel dele é pouco utilizado. Por outro lado, Bradley Cooper se supera, ainda mais que estamos acostumados com o Cooper de Se Beber, Não Case. Outros personagens não são muito importantes na história, ainda mais que são apenas pequenos sujeitos que entram no enredo para tentar complicar (ou ajudar) a vida do escritor.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sobrevivente de campo de concentração conta sua história


Todos sabem o quando histórias de sobreviventes à perseguições fazem parte da minha vida desde o nascimento, portanto divido esta com vocês.


Devidamente clonado da BBC Brazil


Brasileiro conta como sua vida cruzou a do 'nazista mais procurado do mundo'

Vivendo há mais seis décadas no Brasil, Venetianer ficou em região onde o nazista Csatary, preso há um mês, mandou sua família e mais de 15 mil judeus a campos de concentração

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O engenheiro naturalizado brasileiro Thomas Venetianer, 75, e Laszlo Csatary, 97, considerado o criminoso nazista mais procurado do mundo e preso há um mês em Budapeste, nunca chegaram a se conhecer pessoalmente. Suas vidas, no entanto, permaneceram indiretamente entrelaçadas desde o extermínio em massa dos judeus ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.
Vivendo há mais seis décadas no Brasil, Venetianer nasceu em Kosice, no leste da atual Eslováquia. A cidade fazia então parte do território da Hungria, cidade onde o nazista Csatary seria, mais tarde, responsável pelo gueto de onde mais de 15 mil judeus seriam deportados a campos de concentração, incluindo parte da família do engenheiro. Em julho deste ano, o policial húngaro Laszlo Csatary foi descoberto por repórteres do jornal britânico The Sun vivendo livremente na capital, Budapeste. Ele retornou à Hungria há 17 anos, após ter morado com uma identidade falsa no Canadá entre 1948 e 1995.
Csatary havia sido condenado à morte à revelia pela extinta Tchecoslováquia. Há um mês, foi preso e se encontra em prisão domiciliar. Chefiado por Csatary, o gueto de Kosice foi instalado em uma antiga olaria pouco tempo depois da ocupação nazista da Hungria, em março de 1944.
Segundo relatos de sobreviventes, Csatary tratou cruelmente os judeus do gueto, espancando as mulheres e obrigando-as a cavar trincheiras com as próprias mãos. Venetianer conta que, por pouco, escapou do destino reservado a vários de seus familiares. "Da família da minha mãe, um tio e uma tia foram mantidos no gueto de Kosice e depois enviados ao campo de concentração de Auschwitz. Do lado do meu pai, os que estavam na cidade e não saíram de lá provavelmente foram mortos", disse Venetianer à BBC Brasil.



O engenheiro só conseguiu se salvar quando fugiu, então com sete anos, acompanhado do pai e da mãe, rumo ao território da antiga Eslováquia, duas semanas antes da invasão alemã. "Meu pai era um homem à frente de seu tempo. Ele pressentiu a perseguição que sofreríamos na Hungria sob controle alemão e decidiu que tínhamos de abandonar nossa cidade o mais rápido possível", diz.
O engenheiro brasileiro e seu familiares imediatos escaparam das ordens de Csatary, mas não dos horrores da guerra. Poucos meses depois, Venetianer e seus pais foram presos pela Gestapo, a polícia nazista, nas montanhas da Eslováquia.
Prisão
"Tão logo fomos presos, eu e minha mãe fomos levados a uma prisão eslovaca, depois ao campo de concentração de Sered e, por fim, ao de Theresienstadt, na cidade de Terezín, hoje República Tcheca. Já meu pai foi encaminhado ao campo de concentração de Sachsenhausen, num subúrbio de Berlim, na Alemanha", afirmou.
Antigo quartel militar, Theresienstadt ficou conhecido por abrigar a elite intelectual judaica da época. Era um dos chamados "campos modelo" do nazismo, peça de propaganda da ideologia de superioridade racial do regime. As condições, no entanto, eram precárias. "Convivíamos com a superlotação das celas e falta de condições básicas de higiene. Dormia na mesma cama que a minha mãe. Fazíamos todas as refeições no quarto, que dividíamos com outras sete pessoas. Em um lugar que caberiam 7 mil soldados, os nazistas encarceraram 60 mil judeus", conta.
Dos 140 mil judeus que passaram pelo campo de concentração, 88 mil foram levados e exterminados em Auschwitz, enquanto 33 mil morreram dentro do próprio campo de concentração, segundo dados do museu Theresienstadt.
A libertação do engenheiro brasileiro ocorreria seis meses depois, em meados de maio de 1945, pelo Exército Russo. Com a Alemanha derrotada e a Europa em frangalhos, a volta para casa, em Kosice, durou quase um mês, especialmente por causa das ferrovias destruídas pelo confronto. "Não havia transportes para todo mundo; os caminhões estavam lotados", acrescenta.
Reencontro
Venetianer ainda demorou para rever o pai. O reencontro só ocorreria em agosto daquele ano. Antes disso, conta o engenheiro, seu pai teve de vencer o estado de fragilidade em que se encontrava após o término da guerra. Pesando apenas 42 kg, ele havia sido retirado do campo de concentração nos arredores de Berlim e obrigado a marchar à força junto com outros milhares de prisoneiros sob a mira das armas dos alemães, que já prenunciavam a derrota. "Nessa caminhada sem destino, quem parasse ou caísse era fuzilado. Já sem forças, meu pai caiu e foi alvejado. Permaneceu assim por três dias até ser resgatado pela Cruz Vermelha", afirmou.
Brasil
Em março de 1948, duas semanas antes da tomada da Tchecoslováquia pelos comunistas, a família decidiu fazer as malas rumo a São Paulo, onde já vivia uma prima de sua mãe. No Brasil, Venetianer aprendeu o português e, paralelamente aos estudos, vendia tapetes de porta em porta na capital paulista. Apesar das dificuldades, conseguiu se formar em Engenharia Eletrônica pela Universidade de São Paulo (USP) e em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Casado com uma húngara naturalizada brasileira, pai de duas filhas e avô de cinco netos, Venetianer está hoje aposentado e presta consultorias a empresas. Também ocupa sua agenda dando palestras sobre o Holocausto e prepara o lançamento de um livro em inglês sobre a história dos judeus eslovacos durante a guerra.
Questionado sobre a detenção de Czatary, diz que "gostaria de vê-lo condenado". "Mas o tempo, de certa maneira, emudece um pouco o desejo de vingança", afirmou. "Quando viemos ao Brasil, comecei a ter a dimensão da tragédia. Naquela ocasião, realmente tive desejo de vingança. Hoje em dia, é difícil dizer."