terça-feira, 6 de agosto de 2013

Paramore incident

Oh, Tx God! Sempre fui punk rocker!
Filhos são sempre aquelas criaturinhas que vem a este mundo para descontentar e rachar a cara das mães. Ainda mais se a mãe for como um uma criatura meio autista que vive num mundo a parte do resto. Uma das minhas adorava o Paramore.
Sempre achei uma bandelha poser, de gente muito robert, muiyo hipócrita, e a voz da menina muito nhenhenhen.
Para meu desgosto, minha filha por ser muito branca, loura e de olhos azuis fez seus amigos fãs do mundo todo encherem sua cabeça adolescente de fantasias sobre ser a Haylley brasileira. Seu cabelo até a cintura de um louro cinza que as mulheres brasileiras gastam fortunas para obter a mesma cor em descolorantes ácidos, foram tingidos sempre da mesma cor e arruinados.
Fora que aqui cabelo cor de água de salsicha é sinônimo de nóia e o taxi em que ela estava chegoua ser revistado pela polícia. A figurinha aí em cima não tem nem face porque na verdade eles não tem responsabilidade e nem respeito pelos fãs, como demonstraram aqui.
Num dos meus momentos bipolares, eu cheguei a traduzir ao vivo para uma galerinha em video conferência uma entrevista da mãe da Haylley que é da educação. Tanto esforço da meninada me fez muitas vezes pegar na guitarra e tocar para que a minha Haylley cover cantasse The Only Exception em festas e etc...
Muito bem, chegou a época do show no Brasil e numa cidade onde eu tenho até uma casa e no dia estávamos lá. Mas na hora de desembolsar metade de mil dólares por um mísero ticket, minha filha teve uma crise de princípios e talvez por ter sido sabatinada pelos Ramones, Dead Kennedys, Green Day desde o útero e me vendo no hospital acabou desistindo de ir até ao hotel, já que seus amigos alertaram que a sua ''ídala'' era uma antipatia.
Apesar de ficar com pena, pois eu vi os Ramones desde seu primeiro show no Brasil, idem o Motorhead e tantos outros deuses, meus outros teens viram o Guns e tantos outros no auge da fama e numa época em que uma banda vir ao Brasil era o mesmo que uma nave espacial descendo em Brasília e declarando o fim do ECA, da corrupção e a paz no universo.
Deixando esta imagem da Haylley em seu vestidinho idefectível, eu declaro a minha decepção com a falta de ídolos que a galerinha teria se não existissem o Billy Joe, e os garotos do The Maine. Mas fico, mesmo com a notícia paralela da doença do Lemmy meio alegre, porque o punk venceu. E é dele que uso a frase:
Live to win, born to lose!