Nada a ver com o Deus Lok que enchia o saco do Thor, que voltou a baila com o revival - e ''estragação'' dos Marvel Comics. Todos os cartunistas deveriam fazer como Charles Schultz, criador do Snoopy que impôs em seu sábio testamento que não poderiam refazer ou deturpar sua obra, Amém!
O que gosto de me lembrar do Arnaldo, mais que sua incrível obra musical e pioneirismo, é da história de dedicação e de amor que marca sua vida. Após se atirar da janela do hospital psiquiátrico, e ficar em coma durante um longo tempo, uma fã dedicada passou a ficar sempre ao lado dele incentivando sua recuperação, o que milagrosamente aconteceu.
uma pitadinha:
http://blogdomauroferreira.blogspot.com/2008/10/loki-expe-lucidez-insana-da-mente-de.html
''de Arnaldo, que, em 31 de dezembro de 1981, dia do aniversário de Rita Lee, tentou o suicídio ao se atirar do quarto andar de um hospital psiquiátrico. "Eu me joguei da janela", assume Arnaldo. Contudo, o jogo da vida ainda não estava perdido para o mutante. No longo período de convalescença, entrou em cena Lucinha Barbosa, fã que viria a se tornar a dedicada mulher do artista.
Em seu refúgio em Juiz de Fora (MG), amparado por Lucinha, "sem ligação com o passado", como ela enfatiza em seu depoimento, Arnaldo foi reorganizando sua mente num universo todo particular, com o auxílio da pintura. Até a volta consagradora em 2006 com a reunião dos Mutantes para show em Londres, idealizado dentro de evento em homenagem à Tropicália. A volta se estendeu ao Brasil e, em janeiro de 2007, um show ao ar livre reuniu 80 mil pessoas em São Paulo (SP) em torno dos Mutantes. Foi, no entender apropriado de Tom Zé, o fecho de um ciclo na carreira de Arnaldo.''
Arnaldo foi o grande líder dos Mutantes, banda que hoje virou Cult mas que a maioria só sabe que teve Rita Lee como vocal. Como todos da primeira geração do rock paulistano (quase se pode dizer brasileiro), como todo artista, sempre sofreu com a angústia de uma sensibilidade diferente dos demais, e sendo na época um raro exemplar em um Brasil da ditadura onde só se podia cultuar Chico Buarque, Betânia e outras MPBestas, uma de suas melhores descrições está no
http://www.beatrix.pro.br/mofo/arnaldo.htm
''O final dos Mutantes marca um período extremamente doloroso para Arnaldo Baptista. O líder dos Mutantes rompia um casamento com Rita Lee, e mergulhava em uma viagem de depressões, paranóia e incertezas. E Arnaldo era ainda muito jovem para poder lidar com tantas coisas.
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O que gosto de me lembrar do Arnaldo, mais que sua incrível obra musical e pioneirismo, é da história de dedicação e de amor que marca sua vida. Após se atirar da janela do hospital psiquiátrico, e ficar em coma durante um longo tempo, uma fã dedicada passou a ficar sempre ao lado dele incentivando sua recuperação, o que milagrosamente aconteceu.
uma pitadinha:
http://blogdomauroferreira.blogspot.com/2008/10/loki-expe-lucidez-insana-da-mente-de.html
''de Arnaldo, que, em 31 de dezembro de 1981, dia do aniversário de Rita Lee, tentou o suicídio ao se atirar do quarto andar de um hospital psiquiátrico. "Eu me joguei da janela", assume Arnaldo. Contudo, o jogo da vida ainda não estava perdido para o mutante. No longo período de convalescença, entrou em cena Lucinha Barbosa, fã que viria a se tornar a dedicada mulher do artista.
Em seu refúgio em Juiz de Fora (MG), amparado por Lucinha, "sem ligação com o passado", como ela enfatiza em seu depoimento, Arnaldo foi reorganizando sua mente num universo todo particular, com o auxílio da pintura. Até a volta consagradora em 2006 com a reunião dos Mutantes para show em Londres, idealizado dentro de evento em homenagem à Tropicália. A volta se estendeu ao Brasil e, em janeiro de 2007, um show ao ar livre reuniu 80 mil pessoas em São Paulo (SP) em torno dos Mutantes. Foi, no entender apropriado de Tom Zé, o fecho de um ciclo na carreira de Arnaldo.''
Arnaldo foi o grande líder dos Mutantes, banda que hoje virou Cult mas que a maioria só sabe que teve Rita Lee como vocal. Como todos da primeira geração do rock paulistano (quase se pode dizer brasileiro), como todo artista, sempre sofreu com a angústia de uma sensibilidade diferente dos demais, e sendo na época um raro exemplar em um Brasil da ditadura onde só se podia cultuar Chico Buarque, Betânia e outras MPBestas, uma de suas melhores descrições está no
http://www.beatrix.pro.br/mofo/arnaldo.htm
''O final dos Mutantes marca um período extremamente doloroso para Arnaldo Baptista. O líder dos Mutantes rompia um casamento com Rita Lee, e mergulhava em uma viagem de depressões, paranóia e incertezas. E Arnaldo era ainda muito jovem para poder lidar com tantas coisas.
Nascido no dia 6 de julho de 1948, o músico tinha pouco mais de 25 anos quando deu adeus aos Mutantes, trio (e depois quinteto) que havia sido a extensão de sua personalidade.
Após ter gravado o disco O A E O Z com os Mutantes, em 1973, e que só foi lançado quase 20 anos depois, Arnaldo vivia amargurado. O disco registrava uma guinada ao rock progressivo e os Mutantes já eram um quarteto (além de Arnaldo, estavam seu irmão Sérgio, o baixista Liminha e o baterista Dinho), mas já sem Rita Lee.
Rita e Arnaldo, aliás, já estavam se separando, o que serviu para aumentar ainda mais seu desespero. Ele já era um mito do rock brasileiro, e um mito com enormes problemas; incluindo falta de dinheiro, drogas e várias brigas. E era esse Arnaldo que resolveu romper com tudo e quis registrar um dos discos mais emblemáticos não apenas do rock nacional, como também de toda a história da música.
Arnaldo havia feito algumas canções e resolveu que era hora de registrá-las. Primeiro, tentou falar com o presidente da Philips, André Midani, mas acabou mesmo convencendo o produtor da casa, Roberto Menescal, que junto com Mazola, topou a empreitada, intrigados com o que tinham ouvido.
Arnaldo resolveu então chamar seus velhos companheiros - o baixista Liminha, o baterista Dinho, a própria Rita Lee e o maestro Rogério Duprat. O que ninguém podeira imaginar era o resultado final...
Gravado no estúdio Eldorado e registrado em 16 canais, Loki? marca, entre outras, coisas pela ausência de guitarra (exceção feita à faixa final, "É Fácil", com um violão de 12 cordas, tocado pelo próprio Arnaldo), a exuberância do piano de Arnaldo e por letras extremamente pessoais e, em certos momentos, embaraçosas.
Arnaldo queria gravar o disco com uma grande urgência, urgência essa que só encontrou paralelo no álbum Plastic Ono Band, de John Lennon, de 1971. Com a "cozinha" dos Mutantes, Arnaldo ia gravando rapidamente, com grande sofreguidão e arranjando confusão com os dois músicos, por ser recusar a refazer algumas faixas.
Arnaldo mostrava um eclestimo impressionante, mesclando o glam rock, o boogie-woogie, o rock and roll, o progressivo, com os arranjos de Duprat, resultando numa mistura até hoje inigualável.
(...)
Discografia
Solo
Loki? (1974)
Singin' Alone (1981)
Disco Voador (1987)
Let It Bed (2004)
Resumindo, Loki? foi um marco em sua carreira e um referencial do Rock Nacional pré globo n'roll do paralelo do retorcesso, kid abobrinha e rpm,erdas.Singin' Alone (1981)
Disco Voador (1987)
Let It Bed (2004)
HOJE:
Imagem: Divulgação
O ex-líder dos Mutantes, Arnaldo Baptista, é mais uma atração confirmada da Virada Cultural de 2012. O cantor, que ultimamente tem se dedicado mais às artes plásticas do que a música, traz para o Teatro Municipal de São Paulo o seu Sarau o Benedito?, cujo repertório contempla desde clássicos de sua carreira solo como “Cê Tá Pensando Que Eu Sou Loki” e “Não Estou Nem Aí” até as inéditas do álbumEsphera, que tem previsão de lançamento para este ano.
O clássico dos Mutantes “Balada Do Louco” e covers de Bob Dylan, Elton John e The Mamas And Papas fecham o repertório envolvente executado pelo cantor ao piano.
“Sarau o Benedito?” estreou no Sesc Belenzinho em outubro de 2011, em duas apresentações com ingressos esgotados em duas horas pós-abertura da venda antecipada. Antes, o último show de Arnaldo neste formato foi o Shining Alone, no Teatro TUCA, em 1981.
Paralelo a isso, o cantor está expondo sua primeira exposição individual como artista plástico. Chamada Lentes Magnéticas, a exposição fica até o dia 20 de abril na Galeria Emma Thomas.
Serviço:
Dia: 5 de maio
Local: Teatro Municipal de São PauloHorário: 19 hrIngressos: Convites serão distribuídos gratuitamente a partir de 24 de abril em 40 pontos da cidade de São Paulo, pela rede Ingresso Rápido.
Local: Teatro Municipal de São PauloHorário: 19 hrIngressos: Convites serão distribuídos gratuitamente a partir de 24 de abril em 40 pontos da cidade de São Paulo, pela rede Ingresso Rápido.
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