terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sacolas plásticas: vilãs? Só de for por sua causa!

Sempre que vejo enchentes nas grandes cidades, bueiros tapados, a TV mostrando o lixo espalhado por toda parte, penso em como o Brasil deveria copiar coisas positivas dos países mais desenvolvidos como multar quem joga lixo no chão. O dinheiro arrecadado com estas multas seria exibido num painel igual ao impostômetro e revertido à entidades assistenciais a portadores de enfermidades mil e menores abandonados que assolam o país. Os agentes poderiam ser qualquer cidadão credenciado para tal. Lindo, né? Mas só no meu país das maravilhas, que pretendo construir numa montanha catarinense a beira mar se ganhar na loteria ou receber tudo que me devem de uma só vez. Como sabemos que isso jamais acontecerá, podemos tomar algumas providências:

Utilizar sacolas bio-degradáveis e incentivar as lojas a substituir as já poluentes por estas, sugerindo naqueles formulários a disposição dos clientes.


Acondicionar o máximo de compras em caixas de papelão, menos poluentes e recicláveis.


Ter as suas próprias sacolas retornáveis para colocar o máximo de compras possíveis, utilizando e re-utilizando plástico apenas para mercadorias que podem molhar ou pingar líquidos. Presentear os amigos e conhecidos com caixas definitivas e sacolas retornáveis para incentivar o máximo de pessoas a proteger o planeta.

Conversar com os amigos, filhos vizinhos, a respeito deste tema e mostrar principalmente as consequências catastróficas aproveitando a TV que só mostra a tragédia e a solidariedade às vítimas e nunca a omissão dos responsáveis pela situação (a não ser o Datena às vezes). Acredite: o responsável pelos estragos das enchentes não é São Pedro.

Ajudar a titia aqui na campanha pela volta dos "brown paper bags", aqueles sacos de papel marrom que embrulhavam as coisas antes da moda (nefasta pra variar) do saco plástico.

Incluir naquelas listas de sintoma de miséria e pobreza (que nós amamos) que além de globeira, sacola plástica não bio degradável é o pior sintoma porque pobre de espírito não se preocupa com o meio ambiente e adora plástico.

Re-utilize as que já tem, retorne com elas aos supermercados, lojas, dentro da retornável, evitando assim a progressão astronômica da poluição com elas.
  

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