A mulher no início da Idade Moderna era considerada uma agente de satã. Em algumas sociedades antigas a mulher era venerada, com o tempo o homem passou a ter medo dessa mulher, fato comum nas sociedades patriarcais. A mulher era acusada pelo sexo oposto de ter introduzido o pecado, a desgraça e a morte na terra. A Pandora grega, a Eva judaica teria cometido o pecado original.
O homem encontrou na mulher a explicação, o responsável pelo desaparecimento do paraíso terrestre.
Bastante conveniente!
O antifeminismo é uma leitura errada do Evangelho. A igualdade defendida pelo evangelho cedeu lugar à exclusão da mulher da sociedade, lhe dando um papel secundário. Líderes da Igreja, já possuíam traços antifeministas, desde os primórdios do cristianismo, a mulher era considerada sinônimo de perdição. A sexualidade era pecado. A Igreja tinha uma postura misógina no século XVI, ela exaltava a virgindade feminina. Segundo Santo Agostinho, o ser humano possui uma alma espiritual assexuada e um corpo assexuado. O homem seria a imagem de Deus, a mulher seria inferior ao homem, devendo ser submissa. Tomás de Aquino, também dizia que a mulher era mais imperfeita do que o homem, inclusive sua alma, para ele o homem possuía mais discernimento e razão. A Idade Média Cristã aumentou a misoginia, poucas figuras femininas foram consagradas na Idade Média. A Virgem Maria foi posta em um pedestal, mas teve sua sexualidade desvalorizada. As ordens mendicantes, no século XIII, propagaram uma onda de misoginia, que nos século XVI, teve seu impacto aumentado, com as reformas protestantes e católicas. Naquela época existia uma misoginia com base teológica, na qual a mulher seria um ser predestinado ao mal, e deveriam ser tomadas precauções em relação a ela. Os clérigos presos à castidade tinham receio do sexo feminino, por isso escreviam sobre os perigos do sexo feminino, esses escritos oprimiam a mulher, hostilizavam-na. Havia uma guerra santa contra a aliada do diabo. Existia uma literatura misógina na Idade Média, no período moderno surgiu o antifeminismo clerical. O discurso misógino era normal no mundo monástico e foi reproduzido por diversos autores da Idade Moderna. O discurso dos teólogos difundiu a inferioridade da mulher, que representava um perigo. (...)
A mulher é colocada no plano de insubmissão e inferioridade, a fundamentação era buscada na Bíblia.
(...)
Muitos discursos foram produzidos para comprovar a inferioridade da mulher. O discurso médico falava da inferioridade física e biológica da mulher.
(...)
O discurso jurídico procurava apoio na medicina e na Igreja. Através disso criavam leis que aumentava a misoginia. Várias interdições surgiram contra as mulheres.
(...)
A atmosfera misógina foi ampliada pela literatura e pelas representações iconográficas, que estavam ancoradas em juristas, médicos e teólogos.
Mais sobre: A Mulher e a Misoginia
http://pt.shvoong.com/social-sciences/1680159-mulher-misoginia/
Parabéns a toda mulher que não compactuar e combater
estes equívocos que regem a sociedade, reforçando os que
os propagam, as quais poderemos contar nos polegares.
O homem encontrou na mulher a explicação, o responsável pelo desaparecimento do paraíso terrestre.
Bastante conveniente!
O antifeminismo é uma leitura errada do Evangelho. A igualdade defendida pelo evangelho cedeu lugar à exclusão da mulher da sociedade, lhe dando um papel secundário. Líderes da Igreja, já possuíam traços antifeministas, desde os primórdios do cristianismo, a mulher era considerada sinônimo de perdição. A sexualidade era pecado. A Igreja tinha uma postura misógina no século XVI, ela exaltava a virgindade feminina. Segundo Santo Agostinho, o ser humano possui uma alma espiritual assexuada e um corpo assexuado. O homem seria a imagem de Deus, a mulher seria inferior ao homem, devendo ser submissa. Tomás de Aquino, também dizia que a mulher era mais imperfeita do que o homem, inclusive sua alma, para ele o homem possuía mais discernimento e razão. A Idade Média Cristã aumentou a misoginia, poucas figuras femininas foram consagradas na Idade Média. A Virgem Maria foi posta em um pedestal, mas teve sua sexualidade desvalorizada. As ordens mendicantes, no século XIII, propagaram uma onda de misoginia, que nos século XVI, teve seu impacto aumentado, com as reformas protestantes e católicas. Naquela época existia uma misoginia com base teológica, na qual a mulher seria um ser predestinado ao mal, e deveriam ser tomadas precauções em relação a ela. Os clérigos presos à castidade tinham receio do sexo feminino, por isso escreviam sobre os perigos do sexo feminino, esses escritos oprimiam a mulher, hostilizavam-na. Havia uma guerra santa contra a aliada do diabo. Existia uma literatura misógina na Idade Média, no período moderno surgiu o antifeminismo clerical. O discurso misógino era normal no mundo monástico e foi reproduzido por diversos autores da Idade Moderna. O discurso dos teólogos difundiu a inferioridade da mulher, que representava um perigo. (...)
A mulher é colocada no plano de insubmissão e inferioridade, a fundamentação era buscada na Bíblia.
(...)
Muitos discursos foram produzidos para comprovar a inferioridade da mulher. O discurso médico falava da inferioridade física e biológica da mulher.
(...)
O discurso jurídico procurava apoio na medicina e na Igreja. Através disso criavam leis que aumentava a misoginia. Várias interdições surgiram contra as mulheres.
(...)
A atmosfera misógina foi ampliada pela literatura e pelas representações iconográficas, que estavam ancoradas em juristas, médicos e teólogos.
Mais sobre: A Mulher e a Misoginia
http://pt.shvoong.com/social-sciences/1680159-mulher-misoginia/
Parabéns a toda mulher que não compactuar e combater
estes equívocos que regem a sociedade, reforçando os que
os propagam, as quais poderemos contar nos polegares.
Parabéns, mulheres! Adoro vocês! Os homens de hoje em dia já sabem da capacidade feminina. Infelizmente, alguns não tem coragem de admitir.
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