Finalmente parece que Santa Clara olhou com seus olhos misericordiosos aqui pra baixo do mundo e o climagate vai dar uma leve trégua e a internet não sofrerá com os raios e conseguiremos postar:
Parece que foi ontem que eu olhava os cartazes das bandas undergound paranaenses apresentados a mim pelo meu amigo e historiador Márcio, grande figura da UFPR, e me deparei com aquele nome: MAGAIVERS. Até ali eu só conhecia o Ovos Presley, que sempre adorei, e os Catalépticos. O nome vinha de um seriado que a maioria de vocês nunca assistiu: o McGiver era um cara que sempre se envolvia em ‘’roubadas’’ e acabava inventando solução pra tudo, segue um trechinho ali no final do post.
-Só o cara sendo um McGiver pra poder tocar uma banda no Brasil, ainda mais deste lado do país!
Mas eram muitas bandas num desfile enorme de cartazes colados naquela parece e nós fomos pro projeto onde trabalhamos juntos.
Depois disso um incidente veio me trazer definitivamente o Magaivers para as trilhas sonoras que jamais sairiam dos nossos MPs, celulares e agora das playlists. Eu os vi num bar e foi como se o Ramones tivesse ressucitado e estivesse ali, na fase inicial de sua carreira, que foi a melhor, com músicas novas e que eu não precisaria traduzir!
Agora esta banda faz 10 anos. Uma década que passou muito depressa tanto para eles como para nós. E lá fomos nós, saindo da nossa montanha, descendo a serra, numa van com a galera de Jaguar (apelido carinhoso de Jaraguá do Sul), Blu (Blumenau) e Joinville, chefiada pelo Neto Murracho, que você pode ver aqui no post sobre o seu podcast DEMO2 (demo ao quadrado, tá?)!
Este show que teve a participação de suas famílias, seus fãs e a nata do underground local como Giovanni Caruso (ex- Feicheclers e atual Giovanni Caruso e o Escambau),
e também do Sul como Davi Pacote do Tequila Baby e Henrique do carioca Carbonna. Não podemos deixar de mencionar a paticipação especialíssima do André, responsável por tirar o Rodrigo do Kart, como ele disse no palco!
e também do Sul como Davi Pacote do Tequila Baby e Henrique do carioca Carbonna. Não podemos deixar de mencionar a paticipação especialíssima do André, responsável por tirar o Rodrigo do Kart, como ele disse no palco!
Revivo sempre todo meu sofrimento quando piso naquela cidade que eu amei tanto e onde sofri muito, tendo chegado a depressão, mas também me lembrei dos momentos mais incríveis quando esquecia de tudo isso e voltava a ser eu mesma, pulando, suando e berrando nos shows que adorava!
Ali eu deixava de ser aquela ex-tudo, uma ex-viva, que todo mundo odeia e era só mais uma pessoa curtindo a vida. Isso me deu ‘’Strenght to Endure’’ e sempre vai me dar! Mesmo que eu esteja tão velhinha que vá de bengala aos shows. Ou carregada pelos meus filhos pra dentro do camarote.
Encerro este post com uma música que parece ter sido escrita pra mim:
Nem tudo está perdido/mas você vive cada dia/como se fosse o último
Pra você/a vida termina aos quarenta (...)
Mas se for o fim então segure
Segure minha mãos
Cairemos juntos!
Awild Garden
Esse post me deu muita saudades dos tempos em que eu tinha boa companhia pra fazer programas desse tipo. Realmente ver uma banda é revigorante.
ResponderExcluirAinda mais quando além de uma das melhores do mundo, ainda tem uns caras tão gente boa! A companhia foi puramente acidental e obra do Rodrigo, vocal, que nos linkou, generoso até nesta hora, porque eu sempre vou sozinha a tudo que é lugar desde que saí de SP!
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