Estava procurando uma senha que esqueci e a mensagem desapareceu,
quando tive que ir atrás daquele terrítório jamais explorado, e sempre eliminado sumariamente que é a pasta de spams. O resultado foi uma viagem no tempo e no espaço! Ali, enquanto apagava aos kilos e toneladas, encontrava coisas que abria por curiosidade. E ri muito, pra não chorar, e acabei até chorando de rir. Quanto mais se vive, mais acontece de nos depararmos com as coisas que antes adoramos pensando: meu pai do céu, como é que eu não via que isso era ridículo? E ao nos depararmos com convites que antes nos enlouqueceriam de animação surgem ideias como: será que eu fazia isso também?
Ali estava um enorme grupo numa lista, pessoas que vinham na sua casa todos os dias, que juravam amizade eterna, que você viu crescer, viu escolher uma profissão, casar alguns, outros terem até filhos, e que fingiam que ainda tinham 13 anos e queriam perpetuar as atitudes de criança birrenta de escola que tinha turminha.
Os mesmos aspirantes a superstar que jamais conseguiram emplacar absolutamente nada, mais pela atitude arrogante e falta de noção do que de talento propriamente dito, ou criatividade. Estes convidando para seus incríveis shows, com o nome maior que o da banda de abertura, a qual provavelmente tem muito mais fãs. As mesmas músicas de mais de vinte anos, que embalaram muitos momentos decisivos, tantas lembranças e arrependimentos tão grandes que nenhum buraco negro espacial poderia engolir. Os antigos cabeludos e cabeças raspadas agora estavam todos no mesmo nível: sem cabelos. A vida é realmente má. Ela não dá o tempo que muitos precisam para perceber que desperdiçaram anos, décadas, atrás de alguma coisa que não tinham condição nenhuma de conseguir, de um objetivo que jamais poderia ser alcançado nem de longe, e que o mais importante provavelmente estava perdido: a vida e a chance de se criar uma base, um lugar para onde pudessem voltar todos os dias, como qualquer pessoa. Porque é isso que nós somos: uma pessoa como qualquer outra. Nem todos tem dons divinos ou uma sorte incrível. E especialmente um bom espelho para poder perceber o tamanho do estrago do tempo! Acreditem ou não, muitos não perceberam.
Lançamentos de livros que ninguém vai comprar, e os poucos que o fizerem não vão ler, documentários que nunca aparecerão no National Geographic ou Discovery, tão interessados em espécimes esquisitos do planeta.
Mas o que mais me fez rir foi o dos mesmos puxa-sacos que ainda mamam literalmente na pouca fama alheia, enviando suas participações, fã-clubes, ''produções'', cooperações mútuas e tudo o mais.
O ''de família rica'' (!?!) que ''decidiu viver em favela'' e suas palestras cheias de pretensa humildade, suas incríveis mensagens de incentivo ao que precisa crescer, mas os meios de fazer isso espezinhando os da classe média que ralaram, estudaram até acabar a visão e trabalharam até a saúde enfraquecer, as críticas aos que se concentraram em aprender e exercer alguma coisa de que ele mesmo era incapaz e assim por diante. Mais do mesmo das décadas passadas. Um desesperado não me esqueça ou eu morro.
Algumas mensagens que infelizmente não vi, na época pelo menos, pois adoraria responder, com as mesmas críticas e apontamentos de defeito daqueles que pensam que assim sua lista vai colocá-los em algum tipo de GIF ou MEME sem entender que quem vê isso foge para não ser o próximo alvo.
A maior de todas estas difamações vem sempre por causa de ideias que me copiaram, ou a velocidade vertiginosa com que me interesso por coisas não tão afins num ecletismo tão fácil de se descrever como porra-louquice.
Minha vida acabou, mas pelo menos consegui entender o que e quem eu sou. E numa frase tão simples se resume tudo:
quando tive que ir atrás daquele terrítório jamais explorado, e sempre eliminado sumariamente que é a pasta de spams. O resultado foi uma viagem no tempo e no espaço! Ali, enquanto apagava aos kilos e toneladas, encontrava coisas que abria por curiosidade. E ri muito, pra não chorar, e acabei até chorando de rir. Quanto mais se vive, mais acontece de nos depararmos com as coisas que antes adoramos pensando: meu pai do céu, como é que eu não via que isso era ridículo? E ao nos depararmos com convites que antes nos enlouqueceriam de animação surgem ideias como: será que eu fazia isso também?
Ali estava um enorme grupo numa lista, pessoas que vinham na sua casa todos os dias, que juravam amizade eterna, que você viu crescer, viu escolher uma profissão, casar alguns, outros terem até filhos, e que fingiam que ainda tinham 13 anos e queriam perpetuar as atitudes de criança birrenta de escola que tinha turminha.
Os mesmos aspirantes a superstar que jamais conseguiram emplacar absolutamente nada, mais pela atitude arrogante e falta de noção do que de talento propriamente dito, ou criatividade. Estes convidando para seus incríveis shows, com o nome maior que o da banda de abertura, a qual provavelmente tem muito mais fãs. As mesmas músicas de mais de vinte anos, que embalaram muitos momentos decisivos, tantas lembranças e arrependimentos tão grandes que nenhum buraco negro espacial poderia engolir. Os antigos cabeludos e cabeças raspadas agora estavam todos no mesmo nível: sem cabelos. A vida é realmente má. Ela não dá o tempo que muitos precisam para perceber que desperdiçaram anos, décadas, atrás de alguma coisa que não tinham condição nenhuma de conseguir, de um objetivo que jamais poderia ser alcançado nem de longe, e que o mais importante provavelmente estava perdido: a vida e a chance de se criar uma base, um lugar para onde pudessem voltar todos os dias, como qualquer pessoa. Porque é isso que nós somos: uma pessoa como qualquer outra. Nem todos tem dons divinos ou uma sorte incrível. E especialmente um bom espelho para poder perceber o tamanho do estrago do tempo! Acreditem ou não, muitos não perceberam.
Lançamentos de livros que ninguém vai comprar, e os poucos que o fizerem não vão ler, documentários que nunca aparecerão no National Geographic ou Discovery, tão interessados em espécimes esquisitos do planeta.
Mas o que mais me fez rir foi o dos mesmos puxa-sacos que ainda mamam literalmente na pouca fama alheia, enviando suas participações, fã-clubes, ''produções'', cooperações mútuas e tudo o mais.
O ''de família rica'' (!?!) que ''decidiu viver em favela'' e suas palestras cheias de pretensa humildade, suas incríveis mensagens de incentivo ao que precisa crescer, mas os meios de fazer isso espezinhando os da classe média que ralaram, estudaram até acabar a visão e trabalharam até a saúde enfraquecer, as críticas aos que se concentraram em aprender e exercer alguma coisa de que ele mesmo era incapaz e assim por diante. Mais do mesmo das décadas passadas. Um desesperado não me esqueça ou eu morro.
Algumas mensagens que infelizmente não vi, na época pelo menos, pois adoraria responder, com as mesmas críticas e apontamentos de defeito daqueles que pensam que assim sua lista vai colocá-los em algum tipo de GIF ou MEME sem entender que quem vê isso foge para não ser o próximo alvo.
A maior de todas estas difamações vem sempre por causa de ideias que me copiaram, ou a velocidade vertiginosa com que me interesso por coisas não tão afins num ecletismo tão fácil de se descrever como porra-louquice.
Minha vida acabou, mas pelo menos consegui entender o que e quem eu sou. E numa frase tão simples se resume tudo:
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