Os criadores do rock horror há mais de trinta anos, numa era em que caveirinha não era brinquedinho de menininha de maternal, deixaram marcas na história da humanidade e mais ainda na da música. Naturalmente, a passagem de um de seus integrantes pelo Rio de Janeiro e sob os olhos profanos da plebe ignara (povo ignorante em latim) não poderia resultar em desastre maior que, mesmo aliado a outra lenda viva que é Marky Ramone (dispensa apresentações, pelamor gente) ter apenas 25 minutos para tocar num palco pequeno e secundário onde se apresentou em sua maioria bandas cover. O resultado de comentaristas que nasceram para cob rir partidas de futebol e desfiles carnavalescos foi até a mudança do nome desta banda que desceu do Olimpus para nos brindar com um estilo adorado no universo de Misfits para MisfIstis!
Mas jogue álcool gel em seus olhos e senta que lá vem a história:
Formada em 1977 (um ano dourado da música underground) por Glen Danzig, na privilegiada cidade de Lodi, em New Jersey, esta banda influenciou muitas outras e teve músicas profanadas até pelo Metallica. Vi seu primeiro show no Brasil em 1998. Seu nome foi escolhido como uma homenagem à Marylin Monroe e este é o título de seu último filme, antes de ser assassinada pelos asseclas de John Kennedy. Jerry Only era o baixista na época e o tempo mostrou que sua importância foi capital, já que até hoje mantém vivo o patrimônio musical.
O visual que adotaram tinha a ver com homenagem aos grandes ídolos americanos da época, e já mortos, por isso os topetes caídos, as peles brancas e os esqueletos. Jerry batizou este estilo de Devilock.
Após os devidos entra e sai de outros membros, o irmão de Jerry, Paul entra na guitarra e recebe o nome de Doyle. Até 1982 circulavam EPs (nas fitinhas branquinhas que se vendia clandestinamente no mundo todo) quando saiu o primeiro LP Walk among us.
Suas letras que misturam violência e amor ao mesmo tempo, como nos filmes antigos e crimes passionais, conquistaram o mundo. E seus discos de vinil eram sempre coloridos e impressos. O fato de todos precisarem ter empregos paralelos à banda já que não tinham patrocínio ou agenda de shows, prejudicou a divulgação e a saída de Danzig para carreira solo fez com que ficassem nesta situação por muitos anos. (A humanidade ainda sofrerá por isso).
Até que o Guns 'n Roses, que era composto de fãs, gravou uma versão de Attittude e aí deslanchou, dando origem a uma série de covers por outras bandas que visavam a mesma projeção de Axl Rose e seus companheiros.
Em 1994 fizeram audição para um novo vocalista e optaram por escolher um novato que não conhecesse a banda para que eles se renovassem. Michael Emanuel (olha o nome profético) entra e é rebatizado por Jerry. Assim nasceu o genial Michale Graves e o resto é história, até seu desentendimento por não poder viajar para a tour Sul Americana.
Após estes incidentes tivemos até a formação Jerry, Dez Cadena e Marky Ramone visitando nosso país e mais tarde incidentes como o fechamento de uma casa noturna duas vezes pelo prefeito de Curitiba para que a banda fosse impedida de trazer seu som considerado pelo mesmo satanista e prejudicial, e eu estava lá neste nefasto acontecimento.
Agora o Brasil evoluiu em alguns locais a ponto de trazê-los (ou pelo menos Jerry e quem ele cconseguir) uma vez por ano.
Michale Graves esteve com o Marky Ramone's Blitzkrieg este ano e alguém precisa avisar o Guinness que a banda possui mais um record: seu nome escrito das formas mais bizarras. Além de músicas dos Ramones Michale tocou a sagrada Saturday Night e poucos clássicos do Misfits.
Espero que um dia eles voltem a tocar juntos e de preferência venham parar aqui em Santa Catarina, pois para os deuses nenhum sonho é impossível.
Ah, que saudade dos tempos que os jornalistas copiavam os nomes das bandas à mão, letra por letra!
Mas jogue álcool gel em seus olhos e senta que lá vem a história:
Formada em 1977 (um ano dourado da música underground) por Glen Danzig, na privilegiada cidade de Lodi, em New Jersey, esta banda influenciou muitas outras e teve músicas profanadas até pelo Metallica. Vi seu primeiro show no Brasil em 1998. Seu nome foi escolhido como uma homenagem à Marylin Monroe e este é o título de seu último filme, antes de ser assassinada pelos asseclas de John Kennedy. Jerry Only era o baixista na época e o tempo mostrou que sua importância foi capital, já que até hoje mantém vivo o patrimônio musical.
O visual que adotaram tinha a ver com homenagem aos grandes ídolos americanos da época, e já mortos, por isso os topetes caídos, as peles brancas e os esqueletos. Jerry batizou este estilo de Devilock.
Após os devidos entra e sai de outros membros, o irmão de Jerry, Paul entra na guitarra e recebe o nome de Doyle. Até 1982 circulavam EPs (nas fitinhas branquinhas que se vendia clandestinamente no mundo todo) quando saiu o primeiro LP Walk among us.
Suas letras que misturam violência e amor ao mesmo tempo, como nos filmes antigos e crimes passionais, conquistaram o mundo. E seus discos de vinil eram sempre coloridos e impressos. O fato de todos precisarem ter empregos paralelos à banda já que não tinham patrocínio ou agenda de shows, prejudicou a divulgação e a saída de Danzig para carreira solo fez com que ficassem nesta situação por muitos anos. (A humanidade ainda sofrerá por isso).
Até que o Guns 'n Roses, que era composto de fãs, gravou uma versão de Attittude e aí deslanchou, dando origem a uma série de covers por outras bandas que visavam a mesma projeção de Axl Rose e seus companheiros.
Em 1994 fizeram audição para um novo vocalista e optaram por escolher um novato que não conhecesse a banda para que eles se renovassem. Michael Emanuel (olha o nome profético) entra e é rebatizado por Jerry. Assim nasceu o genial Michale Graves e o resto é história, até seu desentendimento por não poder viajar para a tour Sul Americana.
Após estes incidentes tivemos até a formação Jerry, Dez Cadena e Marky Ramone visitando nosso país e mais tarde incidentes como o fechamento de uma casa noturna duas vezes pelo prefeito de Curitiba para que a banda fosse impedida de trazer seu som considerado pelo mesmo satanista e prejudicial, e eu estava lá neste nefasto acontecimento.
Agora o Brasil evoluiu em alguns locais a ponto de trazê-los (ou pelo menos Jerry e quem ele cconseguir) uma vez por ano.
Michale Graves esteve com o Marky Ramone's Blitzkrieg este ano e alguém precisa avisar o Guinness que a banda possui mais um record: seu nome escrito das formas mais bizarras. Além de músicas dos Ramones Michale tocou a sagrada Saturday Night e poucos clássicos do Misfits.
Espero que um dia eles voltem a tocar juntos e de preferência venham parar aqui em Santa Catarina, pois para os deuses nenhum sonho é impossível.
Ah, que saudade dos tempos que os jornalistas copiavam os nomes das bandas à mão, letra por letra!