quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Roteiristas brasileiros, uni-vos!

O cinema brasileiro chegou a um ponto de falta de renovação que dá dó. Só perde para a televisão com as globices e demais novelas. Com tantos roteiristas talentosos e criativos que aqui temos - e sem modéstia nenhuma entre eles me incluo - com a comprovação universal de quanto um seriado pode ser divertido, crítico e atraente para públicos de toda idade, desde que com um pé na realidade comum, insistem em repetir à exaustão ou mulheres esqueléticas cujo único projeto de vida é se auto anular diante de qualquer zé ruela disponível ou violência e crimes sem castigo. O vilão ou escapa ou morre. Todo lugar onde você entra ou rodinha de papo vem um perguntar o que você achou do filme recheado de globais. Por isso fiquei alegre com esta notícia, porque de tanto globesta e tonto falando no segundo ''torpe de elite'' como se fosse uma obra digna do Voltaire ou do Émile Zola que eu nem quero assistir:


fonte: UOL

Jornais franceses publicam críticas negativas de "Tropa de Elite"

Da Redação
Lançado hoje na França, "Tropa de Elite" teve uma acolhida dos jornais franceses não muito diferente da que obteve no Brasil. Foi recebido a bordoadas, ao menos pelos jornais mais importantes. O "Libération", por exemplo, em crítica intitulada "Carnaval de 'Fachos' no Rio", numa referência clara ao símbolo do fascismo, chama o filme de José Padilha de "clipe de propaganda da unidade especial de elite da polícia carioca".

Reprodução
"Tropa de Elite" segundo o Libé: "Carnaval de 'Fachos" no Rio"
Pelo mesmo caminho segue o crítico do tradicional "Le Monde", Jacques Mandelbaum. Na crítica que fez ao filme, curiosamente intitulada "Um clipe chocante em glória da força", Mandelbaum fala que o projeto estético do filme vai de encontro ao seu programa ideológico: "Uma apologia da força pura e do impacto maximizado, uma recusa viril ao esforço do pensamento e de análise social, uma visão espetacular e particularmente hipócrita da violência".

UOL Celular


Aproveito para relembrar aqui que o Brasil vive refém da idéia que o país inteiro é igual ao Rio de Janeiro, sendo que ele é enorme e felizmente aquela uma pequena parte perfeitamente descartável do país. Crie-se a república do Rio e dividam as regiões em países e deixem o restante em paz!

Espaço da gargalhada de desprezo:


Gente, eu tento polir este comentário desde segunda, todo mundo que mora no país sabe que a primeira coisa que se pergunta em toda rodinha é a tua opinião sobre o filme global acima, e eu estava atrás de um cartoon pra colocar, como sempre faço aqui (e ainda teve o lançamento do blog novo da Cecília (adorada) Fidelli), aí tenho comentado em tudo que é blog, como sempre faço - e fui discordar de quem elogiou. E lá veio um velho (des)conhecido acéfalo, daqueles que vivem como se estivesse num episódio do Chaves: adulto travestido de criança, ainda na idade mental de dois anos pensando ser o centro do universo, me acusar de suas paranóias e insultar por não achar graça em banalização da violência, globeiras e similares.  Sei que alguns podem ter gostado disso, mas chegar a ponto de insultar quem discorda, aí já é pra rir.

Um comentário:

  1. Todo mundo vive me perguntando se eu já fui assistir esse filme e que é muito legal. Eu digo que não e que nem me interesso por isso. Odeio esse tipo de filme "modinha". O filme nem é bom na verdade, apenas como tudo no Brasil, virou moda porque todo mundo fala.

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