quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A fraude de Freud



Adoro os revolucionários e odeio os conformistas. E surpreendentemente, um Francês chamado Michel Onfray escreveu um tratado (na verdade um livro) provando sua belíssima teoria de que Freud não passa de um charlatão, mentiroso, fracassado e defensor de regimes totalitários.
Nesta maravilhosa obra, Michel mostra que a psicanálise Freudiana é algo como a ufologia, e que sua metapsicologia é uma religião, tendo ele por Deus. Espetacular.

Ora, me perguntarão os conhecidos, uma pessoa que leu a obra completa do Freud (cerca de 80 volumes do meu querido pai) e tudo o que achava em biblioteca em cinco idiomas, vir comesta postagem, Miss Wild. Explico: trabalhei numa clínica que eu adorava, afinal cumpri pena em Psicopedagogia. Ali ficava mais como stand by, já que morava na época em curitiba, e assim que um parente de 15 anos vem do matão do paraná para esta minúscula cidade, se matricula em um curso que não vai estudar para conseguir dinheiro pro aluguel e bebedeiras pra galera, assim somos (os verdadeiros profissionais e pesquisadores) sumariamente substituídos ou contratados como ajudante abaixo de rabo de cachorro.  Nesta clínica, um outro agroboy que se transformou em psicologo viva endeusando o Freud, que para seu micro cérebro (sem as capacidades dos micro chips) se resumia em ''a mulher é inferior porque tem inveja do pênis''. Acabei adepta do Michel Onfray, consegui uma edição (o original é francês e imagino que não seja traduzido, afinal, pesquisador tem que ser alfabetizado em pelo menos três idiomas), que ele nunca pode entender a não ser imagens (ibagens?), isso long before eu ter me mudado para a natureza selvagem com minha cultura inútil.
E ainda em defesa do autor, Freud destruiu a maior parte de sua correspondência para não deixar registro de suas trapalhadas, que resultaram na morte de muitos, como seu amigo, o médico (e doido) Fleichl Von Marow, a quem ele prescreveu cocaína (hoje ele seria adorado). Muitos de seus casos são inventados (Oh, infortúnio!), isso comprovadamente. Tanto que um de seus pacientes continuava em tratamento em 1974.
Sempre cultuei o Jung (Carl Jung) a quem chamo de young, pois é o símbolo do futuro, por sua teoria da memória ancestral. Embora compreenda que não existe sal sem açúcar.
Mas, enfim, quem se interessar pode pesquisar pelo livro
 Le crépuscule d'une idole.
Haverá uma possível continuação.
Enquanto escrevia esta postagem, acabo de saber que ele esteve no Brasil (pasmem) em SP a convite de alguma entidade chamada fronteiras do pensamento ou coisa parecida. Sabem que abandonei o caos de sp há décadas. Que pena, adoraria saber o que deu.


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