segunda-feira, 6 de maio de 2013

Underground canadense em No Fun City


Duas mulheres tiveram a coragem (e a sorte de não nascer no ''braziu'') de mostrar o submundo da música alternativa, a cena punk e as dificuldades do underground, mais especificamente de Vancouver. Este documentário está disponível on line e eu poderia legendá-lo, mas como nunca me creditam pelo trabalho, deixo lá no original mesmo. Meu ''amigo'' que me pediu o favor não é confiável e ainda por cima vendeu até a alma para ir para lá e chegando ali passa a reclamar de tudo. Eu curti muito e tenho certeza que os amantes do rock também vão adorar.
Quem ouve música não vai ter dificuldade para entender. Elogiado até em Berlin, ele mostra as questões universais daqueles que se aventuram no undergound verdadeiro, não esta balela corporativa cheia de panelinhas que temos em Pindorama.
 
O relato de como a cena de música original ao vivo reage contra a perda de locais para apresentação devido a queixas contra o barulho, estatutos restritivos, e outras picuinhas. A câmera fica seguindo enquanto desligam, os locais são invadidos, os músicos procuram tocar em locais ilegais como armazéns de brickolage e estacionamentos. A maioria deste locais fica na periferia de Vancouver. São guerreiros defensores do punk e do metal. As bandas como Skinny Puppy, DOA, Subhumans, Dayglo abortions, 3 inches of blood, e Japandroids ajudam a mostrar um problema que é comum a maior parte dos músicos do mundo.
 
Mais uma vez, agradeço ao universo pela sorte destas talentosas mulheres, aqui elas seriam varridas para baixo do tapete, sepultadas vivas ou insultadas perpétuamente como acontece com tantas.
 
Fico me perguntando se algum doido algum dia resolver documentar a realidade do nosso underground verdadeiro, e não os dos amiguinhos e concubinas de desocupados ansiosos por aparecer em globeira, se não teria ainda mais notoriedade já que aqui é o décimo terceiro mundo. Pena que isso jamais vai acontecer e nós iremos para as profundezas do inferno (onde alias eles já nos jogaram) esperar por eles.
 
 
Enfim, assista e tire suas próprias conclusões.
 
 

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