segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Adorável Clichê

Você sabe, leitor, o que é um clichê?
- Não.
Ok. Um clichê, em música, ali no marketing, é aquele som que caracteriza uma banda. Por exemplo: quando você ouve aquela guitarrinha duplicada distorcida já sabe que é Iron Maiden, ou se ouvir palhetada pra baixo só nas 4 primeiras cordas da guitarra sabe que é Metallica, se ouvir 1,2,3,4 sabe que é Ramones e assim por diante.

Entonces, a banda entrevistada adotou este nome, apesar de nada terem de clichê. Confira o som deles e me diga se não viajam entre os beatnicks, heavy, grunge e até uma bateria 4x4. Letras existenciais, sabendo aproveitar muito da boa influência eclética do rock.

Canal do yutóbz

https://www.youtube.com/user/AdoravelCliche

Confira no Spotify:

https://open.spotify.com/track/3zsRF6BD5IaNy0DEhnhan7

Mas lá vai.
1)       Quando começaram com música?
Toledo começou desde pequeno, principalmente por influência da mãe, Nana Toledo (artista, musicista e atriz); Marlon começou com uns dez- onze anos, fazendo aula de guitarra por adorar jogar Guitar Hero; Diogo aprendeu bateria com o irmão, Tiago Leal, que já tocava em bandas da cidade; Gabi gostava de cantar e brincar de compor desde pequena, mas foi aprender violão na oitava série num projeto do Teatro Carlos Gomes.
2)       Qual a experiencia pré adorável clichê de cada um:
Toledo já tocou em bandas de vários estilos, de metal à música étnica; Diogo já tinha a banda Imigrante Só e outras experiências; Marlon já havia participado de três outras bandas, porém só chegou a gravar e se apresentar músicas próprias com a Garrafas Voadoras; já a Gabi nunca tinha tocado em bandas, só se apresentava e compartilhava as músicas q fazia nos corredores do colégio para os amigos e algumas gravações no SoundCloud, às vezes apresentando em eventos.

3)       Quem compõe e qual a influência?
A gabi que compõe as músicas e o arranjo nós fazemos em conjunto. Não tentamos nos limitar à nenhum estilo ou copiar nenhum artista. As letras são pessoais e feitas de forma instintiva, sem uma técnica específica nem regra. Só queremos tocar o que gostamos, com total liberdade de criação. Porém, muito do instrumental às vezes acaba tendendo pra um Explosions In the Sky  ou The Strokes. Mas gostamos de diferenciar bastante as músicas, procurando explorar os potenciais de cada uma.
 
4)       Quais as perspectivas da banda? o que podemos esperar por ai?
Queremos crescer como banda, investir e deixar nosso trabalho com mais qualidade até pra poder expressar melhor nossa música. Tocar em outros lugares, sair do estado.. Mas ao mesmo tempo, não dá pra esperar nada, pois não sabemos até onde podemos chegar. Só tentaremos caminhar o máximo que der.

5)       Um artista pra quem vocês doariam um rim:
Toledo doaria um rim para Nana Toledo que coincidentemente é a sua mãe; Gabi e Marlon não sabem responder essa pergunta pois não ouvem uma banda específica por muito tempo nem são fãs obcecados de artista nenhum; Diogo doaria um rim pro pai do Marlon – um artista da vida. rs


Enfim, agora teremos um CD físico: ''Eu Invisível'', single produzido e gravado no Takeout. (Studio)

Termino com a minha favorita, que costumo cantar para meus bichanos:

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