Mostrando postagens com marcador relacionamentos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador relacionamentos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Emerson Maciel falando de solidão, Clarice Lispector e relacionamento

Leitora voraz, não resisti a compartilhar com o eventual surfista blogger que cair nesta página este post que dispensa elogios e demais comentários, pela impressionante identificação com minhas viagens maionísticas. Só discordo que a solidão seja um mal: no meu caso egocêntrico é o maior de todos os prazeres e a ferramenta dos melhores criadores. Os destaques são os meus já tradicionais de todas as cores disponíveis.
Diretamente do http://www.emersonmaciel.com.br/
Quando meus amigos perguntam-me quem seria minha alma gêmea, com um pouco de cadência, eu respondo, Clarice Lispector.  E todos caem na gargalhada.Hoje, 27 de agosto, ao chegar da faculdade. Fiquei a pensar. Isolado em meu quarto, me veio à mente a frase do Renato Russo, “... O mal do mundo é a solidão”. Devo concordar com tal frase e ainda parafraseá-la, “O mal do homem é a solidão”.Ao ser humano é atribuída a árdua batalha de encontrar uma pessoa, ou melhor, a pessoa. Não sei, mas estou perdendo as esperanças em tal sentido. Se essa lógica fosse seguida, não precisaríamos criar o dia dos Solteiros. Não comemorei esse dia, mas se fosse o dia dos solitários estaria no movimento, em vigília.Muitas pessoas passam por nossas vidas, algumas ficam outras vão. Daquelas, sempre uma nos chama a atenção. “Ah! O amor de minha vida!”. Quiçá, grande engano. Na medida em que o tempo vai passando, percebe-se que nem sempre a primeira impressão é a que fica. Se assim fosse... Se assim fosse.Durante meu percurso, isto é, da faculdade até em casa, visualizei vários acontecimentos envolvendo relacionamentos. Não entrarei em detalhes, perderia muito tempo, fugindo do assunto. Um fato merece destaque. Parei o carro em uma praça bem movimentada, isto por volta das 22h30m, e fiquei ali analisando os jovens casais. Romântico como sempre fui, sempre gostei de levar a musa dileta a uma praça, sentar, papear, recitar poesia, etc. Sou do tempo do neo-romantismo (Leia-se: Vinicius de Moraes). Mas, hoje parece que a “coisa” mudou, o que se percebe é falta de amor e a necessidade de alguém para apagar a solidão. Hoje em dia o motivo de querer alguém é para não ser mais um solitário, ou ainda, para não ficar só. O que me impressiona é que muitos são felizes assim, uma felicidade patética, mas conseguem enganar ao próprio coração (felicidade de papel).O tempo estar voltando, estamos no “Arcadismo”. O Romantismo que atingiu o Brasil em meados da século XIX, foi pelo ralo. Sim pelo ralo. E os arcaicos comemoram a situação. E os românticos, sempre aguardando...No meu caso, hoje tomei uma decisão, vou ficar só por mais um bom tempo. No final das contas, de que adianta servir ao outro, enquanto o outro não aprendeu a ser mordomo em um relacionamento. Cansei da falta de altruísmo desta Nova Era (Leia-se: Neo-arcadismo). As pessoas desta Era querem trabalhar pelo próprio relógio, deixando o sentimento do outro em terceiro plano. Isto é correto? Lógico que não.

Não serei mais o último romântico, serei o ultimo solitário no mundo arcaico. A mulher de minha vida??? Pode ser Clarice Lispector? Não? Ahhhh... Então fica para a próxima edição.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Conserte seus filhos, amigos, vizinhos e parentes.

Você já concordou totalmente com alguém ou alguma linha de pensamento? No meu caso, Carl Jung, que agora terá um livro póstimo lançado que eu estou morrendo de curiosidade de ler. Mas aqui na nossa área mesmo, temos um gênio que me deu muita luz para lidar com o mau caráter das pessoas e corrigir grande parte delas e de meus problemas:



Ladies and gentelmen: Sr. IçamiTiba!

Sempre concordei com meus amigos psicólogos que só um especilista (no caso da maioria da população a solta, psiquiatra) para conseguir nos dar um manual de instruções de como amenizar o duro convívio com psicopatas, esquizofrênicos e demais criaturas que nos circundam.
Eu entendo perfeitamente que nem todos são "leituraholics" como eu, mas se não puder ler grande parte de sua explêndida obra completa, e ainda por adicionar mais, eu espero, leia pelo menos estes:



Para conviver melhor em casa e não criar marginais.


Este, que deve ser o livro de cabeceira de todos os que moram em cidades grandes e não se aplica só a filhos, como a colegas de trabalho, condôminos, pedreiros, vizinhos, familiares, mutantes, vampiros, dêmonios, almas penadas em geral, cachorros, gatos, papagaios, periquitos, insetos e etc...

Eu tenho um, que emprestei, por isso não reproduzo a capa aqui, que é específico para adolescentes: Adolescentes, quem ama educa.

Não pense que estes livros só ajudam a lidar com crianças e lembre-se, que mesmo que assim fosse, muitos não evoluem além dos três anos de idade mental. Confirmo esta teoria de um norte americano cujo nome o Ginko Biloba não é capaz de me fazer lembrar com os shoppings e a 25 de março ultra-mega-super-lotados de gente atrás de tranqueira imaginando que com uma traquitana ou, no melhor carioquês, pano de bunda (ou pé) resolve os problemas que sua boca (e olho) grande causa.


Tente ampliar não só o livro como o conceito. E agradeça aos céus.

Uma amiga comprou a coleção de bolso para tentar lidar com os filhos emburrescentes que só davam prejuízo. Um dia quase teve um ataque cardíaco quando um dos filhos, sabe-se a qual santo atribuir o milagre, leu um deles e passou a comentar com os irmãos. A partir deste dia, Marie Elise disse que acenderia velas por Santo Içami. Não só passaram a se degladiar menos como o que ela aprendeu ali ajudou a lidar e dizer não a pessoas de seu convívio e até de mandar um sonoro PQP! numa situação onde antes apenas teria como consolo chorar de raiva e de humilhação.


Não fosse a conivência de nossos dirigentes com este pesadelo que destrói tantas vidas, e este livro seria distribuido na rede de saúde pública. O título dispensa lamúrias e comentários a meus inteligentes (e críticos) leitores.
E, the last but not least:

Me apaixonei por esta capa por lembrar tanto um casal tão maravilhoso que admirava mesmo quando tinha pouca noção do que era amar e do relacionamento de respeito que todo mundo sonha ter com alguém: John e Yoko. Naquela época em que uma criança podia entender o que era ficar nu (quando não havia danças do tchan nem mulheres melânsias (de ânsia de vômito mesmo), para protestar contra a matança do Vietnam e do mundo inteiro, que ainda sofre com genocídios como o do nosso próprio povo nordestino, onde ONG nenhuma vem se estabelecer por não ter as riquezas da amazônia, por exemplo.
 Enfim, comece o ano, a nova década, fazendo algo de melhor por si e para o mundo bebendo nesta fonte de sabedoria que é este homenzinho pequeno em estatura, mas imenso em sua generosidade de compartilhar com pessoas comuns em nossa linguagem simples ferramentas para assentarmos tijolinhos de paz e tranqüilidade.

Não corrijam acentos e tremas pois este blog utiliza a liberdade poética para escrever e não a língua portuguesa.