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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Indiferença ou anestesia?

Tanto desgosto no ano passado, apesar de um prazer orgástico com as vendettas, me deixaram meio anestesiada (ou será a medicação?) nesta virada e nada tem graça, nem o mar que eu adoro tanto.
Não consigo mais sorrir, mas sim rir, às vezes, dos absurdos do ser humano.


Novidades do ano novo já começam a pipocar:


Novo twitter do Marky Ramone:


http://twitter.com/MRBrooklynsOwn


Nosso querido Paulo Stekel nos brinda neste ano novo com a nova versão da música "Amor-Alma", seu 1° trabalho em 2011. Assista e, se gostar, compartilhe com seus contatos. 


http://www.youtube.com/watch?v=T0w_anFaNxw

o dissonancia aprontando de novo... (eles que tão ''kindly'' me hospedaram quando minha tentativa de zine on line em 2003 e um pré pod cast com as entrevistas naufragaram em depreland (leia-se curitobass) vale a visita e viciar no site:

http://www.dissonancia.com/

Cecília Fidelli se rendeu ao facebook

http://www.facebook.com/profile.php?id=100001330499242&ref=ts

Cada vez mais recebo notícias horripilantes dos meus ''amigos'' da vida inteira e suas trairagens e seu  imenso desespero por não morrer no anonimato mesmo que isso seja à custa da destruição da imagem alheia... Nada que se compare ao que sentia no hospital olhando seus perfis com mil fotos antigas e nenhuma minha, ou recortadas na parte onde eu estava, pelo simples fato de não ser proprietária de iate, jatinho, Range Roover... Mas uma inocente útil que estava no lugar certo na hora certa. Imagino como são felizes agora em seu mundo corporativo de ganância e corrupção.


Enfim, nem tudo está perdido, muito ainda há para se perder. (Falcão)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Ano novo, história velha

Sempre que nem bem o estômago conseguiu digerir a montanha de guloseimas engordativas do Natal, e os ouvidos ainda não se esvaziaram do: 
-Você não vai pegar mais carne/perú/chester/pernil/bacalhau? Você não quer carne de porco porquê?
E lá vem a explicação nutricional e gástrica pela milésima vez - e o preparatório para a data que mais amo na vida vem: o ano novo na praia.

 Amo a areia porque ali todos são iguais, expostos, e amigos, solidários. Sempre tem uma alma bendita para correr atrás do guarda sol que o vento adora carregar quando estou a quatro ondas de distância da areia. E o vento fica ali, olhando e rindo. da correria, do agradecimento, do chapéu que vai parar nas providenciais mãos de outra pessoa que oferece um sorriso. Ali não tem pobre nem rico: é todo mundo avermelhado, gordinho, com dobrinhas de boa alimentação, alguns poucos esqueléticos ou de um branco arrozeado como frango congelado. Mas todos iguais por serem tão diferentes.  Nada daqueles modelos cabides de ossos. Raramente. E absolutamente recebendo a mesma dádiva dos deuses que é o mar e suas ondas deliciosas massageando o corpo e o sol. Uma luz que chega a doer. 
Na hora da virada de calendário, aquele monte de gente que nunca se viu se desejando bebadamente felicidade, por isso talves de uma maneira pura, já que in vino veritas (*). Na hora de imagináriamente entrarmos num ''novo tempo'' tão apregoado por Ivan Lins,  gente de roupa nova e linda arranca sandália da humildade, que geralmente é prateada ou dourada e se lambuza nas ondas do mar e volta invariavelmente suja pra uma duchinha rápida só ali da canela pra baixo e desmoronar no colchão lambuzada de hidratante com cheiro de mato pretextando naturalidade, doida pra acordar depressa e ver o sol nascer caminhando descalça na areia.
Mas, nem sempre é assim, por isso coloco aqui este cartão antigo:
Diz:
Te desejo sorte, e pra mim também 
melhor sorte no ano que é novo
e que dure até que o ano fique velho
e nunca te deixe pra fora no frio

Aprendi inglês recebendo e trocando música, poemas, versinhos, aprendi tanta coisa e ainda não prendi a lidar com o ser humano!
Desejo que vocês tenham não só tudo que vem no cartão velhinho resgatado do fundo de uma caixa imensa, mas que recebam a dádiva de ignorar o mal.






(*) expressão que significa no vinho a verdade, alegando que a bebedeira destrava a verdade.