quarta-feira, 16 de maio de 2012

Tatuagem obrigatória!


Muitos me perguntam porque jamais fiz nenhuma tatuagem. Como se fosse uma obrigação das pessoas mandar tatuar o que quer que seja. Agora a banalização é tamanha que um dia vimos uma mulher na praia com um enorme GABRIEL garrafal nas costas. A infeliz já tem que carregar um filho nas costas a vida inteira e ainda arruinar a pele. Até um dia posso ter pensado em tatuagem, mas elas se tornaram banais tão depressa que, assim como o cabelo água de salsicha eu nunca usaria. Fora que mudo de ideia com uma velocidade mais que vertiginosa a respeito dos meus gostos. O que eu amo hoje pode ser que amanhã eu jogue na seção ''sombras de um passado vergonhoso'' e jamais queira ver associado a mim de novo. Sou muito exigente com as coisas (chata mesmo rsrsrs) e a mínima decepção já é motivo para que o que eu hoje curto daqui a um segundo esteja irremediavelmente na lixeira e eu acione a tecla limpar lixeira e assim desapareça da minha mente. 
Portanto, besteira querer me cobrar tatuagem, alargador (anal?), calombo e etc.

Mas, este monólogo tem um propósito: ontem os blogs de muitos dos meus contatos foram invadidos com a informação desesperada de divulgação de uma criatura com uma tatuagem ploc monster (chiclete que nem sei se ainda existe) e ao mesmo tempo recebe centenas desta maravilhosa frase no meu profile:







Fica a minha humilde homenagem ao desespero alheio!

4 comentários:

  1. Eu realmente gostava das tatuagens de chiclete, embora difíceis de remover. Também não sou do tipo que usaria tatuagem não, acredito que tatoo é pra quem tem o que mostrar e eu estou devendo nesse sentido.

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  2. Ufa! Que alívio! Já estava começando a me achar meio extemporâneo e muito quadrado ao resguardar a minha pele de quaisquer marcas que não fossem a do tempo algoz ou da maquiagem definitiva da luz do sol. Há algum tempo eu pensava a tatuagem como uma manifestação gráfica de uma complexa simbologia interna do indivíduo, uma "capa" de um livro de páginas herméticas, no entanto, como você bem disse, essa atitude banalizou-se com a cobrança premente de uma sociedade que tem se tornado cada vez mais "cool". Prefiro assistir incólume e a distância o mainstream travestir-se de underground e vice-versa. É divertido.

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  3. Obrigada, meus queridos. É sempre bom saber que há outros como eu lá fora! Edu, eu já nasci igual a destaque de texto, diferente de todo mundo, sardenta e ruiva numa terra de raros brancos, e pelo menos dois séculos adiantada em relação a época. Vi, faço minha cada palavra tua!

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  4. Eu tenho algumas tatuagens em meu corpo, feitas entre os meus treze e quinze anos de idade...Uma delas é uma mulher nua se masturbando, no meu braço direito...Já passei por tantas situações críticas por causa dela...Eu não me arrependo, mas se pudesse voltar no tempo, eu não a teria em meu braço...À medida que envelheço, fica cada vez mais complicado de tirar a camisa, no meio da rua...eheheheeheheh

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