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domingo, 12 de setembro de 2010

Post Montanárico - Sobre Karatê kids, sebos, canções, montanhas

Sigo um blog (aliás eu sou perseguidora de blog, a verdadeira Stalker, que nunca deixa de ler, comentar, para deleite de poucos e desespero de alguns e delete de outros tantos que morrem de vergonha de mulher), do Eduardo Montanari, o


e suas filosóficas postagens sempre reunem um grupo em volta do meu note nos meus intervalos para lermos e comermos pipoca, ruffles, cheetos, tomar H2O, laranjinhas, sucos e aquarius e discutirmos juntos. É uma orgia cultural e junkie food, a melhor gastronomia. Por isso hoje vou dar uma ''montanada'' aqui:

Subtítulo

Sobre  velhas músicas, poetas, sebos, karatês kids, kung fus, cinema, vitrines, canções, frases, epifânias e muita pensação.
Andei pensando, pra variar, e sonhando e viajando no tempo ontem quando fui assistir a contragosto, mas saí plenamente satisfeita (eita telemarketing bravo) do Karate Kid com Jaden Smith, filho do Handsome, hot, Will Smith.

Olha a sacanagem, e depois dizem que eu é que invento coisas: aí diz - vamos estragar um dos filmes favoritos da tua infância! Só porque eles são lindos, talentosos e de sucesso.



 Apesar de arrastada pois odeio shopping e como moro longe de tudo, o único cinema em cidade próxima fica em shopping, escolhi o menor. Ali já tinha me surpreendido uma vez com um perfume com meu nome. Aquelas vitrines com esqueletos em que a roupa cai bem deprime e encoraja qualquer mortal comum ao suicídio. Aquele desfile de  zumbis sem cérebro hipnoticamente atrás de despejar dinheiro que às vezes nem tem é podre.
Mas, voltemos ao sebo. Antes de entrar nesta auto-flagelação encontrei um sebo! Ah, que delícia ficar ali dentre a cultura e a música antiga num idioma morto, no caso o francês, vendo coisas do tempo que felizmente já está sepultado, aquelas figuras sorridentes que já habitam o umbral, outras o inferno, algumas o olimpo. Livros, livros e mais livros. E até consegui comprar DVD e CD (sim, eu ainda ouço CD, apesar de ser no carro, ou num aparelho na cozinha que já é jurássico aos 5 anos); a particularidade desta mídia linda e brilhante desta vez foi trazer a voz de outra criatura que tirei do meu limbo particular:

''devolva-me o que você levou
Oh
leve-me contigo
perca-se comigo''

e

''quando te vi tive a impressão
de que não era a primeira vez
quando te vi
tive certeza
de que não seria a última vez''

e

''no alto da montanha
no arranha céu''

Quantas vezes eu fiquei no arranha céu (que não sei agora se leva hifén enquanto tc em espanhol e inglês no msn) fingindo estar na montanham, ouvindo gauchices e fingindo sentir o perfume que emana do campo e da terra verde, verde, verde...

Aí lá vamos nós descer a terra desalmada e assistir o filme.

O Jaden Smith com o penteado Snoppy Dog e nome DRE (rapper adorado e cult não sei por qual razão, mas deve ser das boas) vai pra China com a mãe e a China é mostrada como um país incrível, assim o episódio massacre do Tibet vai para baixo do tapete (welcome to my life, Tibetan people), e lá apanha do valentão da escola, que é treinado por um verdadeiro e impiedoso mestre, todos de roupa preta (e olha que o Jaden é Afroamerican!) e Jackie Chan faz um papel dramático. Só tem uma cena em que ele maceta os bullies e é engraçada. O Justin não fez nenhuma participação especial o que fazia as meninas o tempo todo o procurarem em algum local do cenário. A música Never say never só toca depois que acaba. Mas o filme tem uma frase batatal que guardarei:

A vida pode te derrubar mas é você que escolhe se vai se levantar ou ficar caído.

claro, aqui tem uma dose de batata frita pra confundir o cérebro com a overdose de gordura e carbohidrato, mas era isso, em síntese. Era só a caneta passando de mão em mão enquanto a frase verdadeira era copiada!

Ali durante o filme lembrei de muita coisa, lamentando meu Karma e DNA, e a indisposição para treinar alguma coisa, eu que adorava dançar jazz, aeróbia, Tae Kwon Do, mas o corpo não ajuda. Acho que vou ficar no chão mesmo, porque já disse it´s now or never, never say die, never ever ever be appart, e agora vou deixar never say never pra esta geração. Espero que se o mundo não acabar mesmo numa imensa colisão com o asteróide, meteoro ou algo quem vem disparado em direção ao planeta dos zumbis e especialmente os globestas nacionais, esta geração de meninas ativas consiga chegar aqui na última temporada com o lema never say never.
Subi a montanha em direção ao meu mundo particular ouvindo a voz do Humberto Gessinger cantando as canções que eu tinha esquecido (valeu, amigo engehaw por me lembrar que ele existiu), arrependida de ter dado todos os meus discos, cds, e agora ter que andar na internet onde não tem free download das músicas lado B que eu quero e em todos os sebos do mundo. De ter me dedicado tanto a cultura alternativa que hoje se dedica a divulgar a estrela da novela da globo! Pena que o personagem de Jackie Chan não tenha uma frase para me consolar e me dar um motivo tal qual Wander Wildner pede na canção, para não chorar.
Humberto aqui na melhor fase dos Engenheiros, que eu não peguei muito pois só podia ouvi-lo no armário sob pena de apanhar dos meus companheiros de banda, zine e outras trairagens.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Onde andará Humberto Gessinger...

Hoje de manhã tentei tirar umas músicas velhas pra contar pra Mell como era antigamente, o VMB (MTV) e como gostava do HG, que chamava de Guessie.
Este nem deve ser ele, mas é o que eu queria que ele fosse antiguamentes.

 Como entupimos a internet logo que a colocaram ao nosso alcance pra eleger uma música dele pra prêmio e, zebra das zebras, conseguimos. E como um belo dia comecei achar aquilo tudo breguinha e ele ficou esquecido, a grande paixão em música e verso, num fundo de gaveta, numa caixa velha, e numa outra casa! Nem tenho mais nada dele! Nem nos mps.
Aí dá-lhe cantar com a minha peculiar voz de contralto, rouca, parabólica, quanto vale a vida, e finalmente alívio imediato para que Melly não tivesse um ataque infernal de risos. E - sur-pre-sa! - ela disse: quanto poema!

Nestas horas dei graças a Deus por nunca ter tatuado as engrenagens GLM que ensaiei, ensaiei e como tudo o mais, nunca me decidi.

Deve ser o que chamam
telhado de vidro
chuva de granizo...
(...)
Para frente é que se anda
para a praça ver a banda passar
(...)