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sábado, 13 de julho de 2013

A última fraternidade secreta

Tem horas que a gente se sente como o rapaz da história cheia de moral cujo pai morreu e ele ''era brigado'' com o pai, por causa de dinheiro. Quando jovem ele queria um carro que o pai não deu, e 20 anos depois, quando o pai morre ele abre uma bíblia pra ler um trecho no enterro - já que tinha se tornado um cara importante com os estudos que o pai o obrigou a fazer - e a comunidade esperava discurso - e ali descobre um velho cheque com pelo menos seis zeros, suficiente até agora para a compra de um carro novo. Cara de pirulito foi pouco, meus leitores!
Tema recorrente (quem não quiser ler, saia), a amizade ultimamente tem sido muito atuante. Hoje abri um material que recebi pra avaliar, comentar e etc e tals e fiquei até envergonhada.
Há um tempo tinha vindo um disco tão legal de ouvir enquanto a gente viaja, ou mexe na casa, ou inventa uma nova arte, atividade esta que vai enlouquecer os que moram conosco. A pronúncia errada é de rachar de rir, mas o importante é a comunicação. Minha teoria mas eu mesma rio litros. E eu não tinha ido lá na página ouvir, mas quando fui... Gente, como tem gente sensível. Eu ouvia aquelas músicas que eram o mesmo que uma narração dos meus dias. E desde sempre, desde que eu era pequena e estes malucos nem me conheciam. Na verdade não conhecem, mas o pouco que viram foi o suficiente pra produzir não uma, mas uma centena de músicas, e nem precisavam dizer que algumas letras são sobre as nossas andanças e as minhas excentricidades, ainda bem que o rock é gritante! hahahah
Não sei se alguém sonha ser musa. Eu sempre fui. E o que me impressiona é que mesmo agora que me retirei da vida ainda continuo a encontrar nas curvas da estrada um ou outro bardo. 
Tá, a qualidade de algumas deixa a desejar até a fã mais entusiasta como eu e como as minhas amigas de sempre. Mas que comovem, comovem.
E eu vejo que sempre fiquei aqui, falando dos maus, enquanto tenho tantos bons, que seja com música, seja com grafite, seja com bolo, seja com pão, seja com churrasco (que eu nem posso comer, carne me faz mal) me dão tanta coisa boa.
Mesmo que estejamos espalhados por aí, alguns exilados como eu, outros a vista, alguns que a gente nem encontrou ou conheceu ainda, somos membros desta enorme fraternidade secreta que se chama fé na vida.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Meu amado imortal

Não faço idéia se já homenageei um dos meus adorados mestres dos clássicos, e que teve uma vida angustiada muito pior que a minha (olha que dificilmente alguém consegue me superar em infelicidade, rejeição, injustiça e perseguições, assim como em amores platônicos). Então, usando o já gasto bordão, mas que ainda like, senta que lá vem a história, traduzida do alemão por minha boa amiga Lotte, sublinharei as partes mais pitorescas para os preguiçosos que aqui surgirem tornando mais divertido:

Beethoven foi batizado em 17 de Dezembro de 1770, tendo nascido presumivelmente no dia anterior na Renânia do Norte (Alemanha). Sua família era de origem flamenga, seu avó Ludwig, de quem herdou o nome, nasceu na Antuérpia em 1712, e emigrou para Bonn. Descendia de artistas, pintores e escultores. Era músico e foi nomeado regente da Capela arcebispal na corte de Colônia (Köln em língua alemã). Na mesma capela o pai de Ludwig, era tenor e também lecionava. Foi dele que Beethoven recebeu as suas primeiras lições de música. Devido a sua tez morena e cabelos muito negros era chamado de "o espanhol".


A mãe de Beethoven, Maria Magdalena Kewerich (1746-1787), era filha do chefe das cozinhas do príncipes da Renânia. Casou-se duas vezes. O primeiro marido foi Johann Leym (1733-1765), viúva, casou-se com Johann van Beethoven (1740-1792), músico alcoólatra. Tiveram sete filhos: o primeiro Ludwig Maria que nasceu e morreu no ano de 1769; o segundo Ludwig van Beethoven (1770-1827), o compositor, que morreu com 56 anos; o terceiro Caspar Anton Carl van Beethoven (1774-1815) que também tinha dotes para a Música e que morreu com 41 anos; o quarto Nicolaus Johann van Beethoven (1776-1848), que se tornou muito rico, graças à indústria farmacêutica, e que morreu com 72 anos; a quinta Anna Maria, que nasceu e morreu em 1779; o sexto Franz Georg (1781-1783), que morreu com dois anos de idade; e a sétima Maria Magdalena (1786-1787), que morreu com apenas um ano de idade. Portanto, Beethoven – que foi o terceiro filho da sua mãe e o segundo do seu pai – teve sete irmãos, cinco dos quais morreram na infância. Quanto aos irmãos vivos, Beethoven foi o primeiro, Caspar foi o segundo e Nicolaus o terceiro.


Ludwig nunca teve estudos muito aprofundados mas sempre revelou um talento exepcional para a música. Com apenas nove anos de idade foi confiado a Christian Gottlob Neefe (1748-1798) que lhe deu a conhecer os grandes mestres alemães da música. Compôs as suas primeiras peças aos onze anos. Os seus progressos são de tal forma notáveis que 1784 já era segundo organista da capela do Eleitor. Pouco tempo depois é violoncelista na orquestra da corte. Em 1787 é enviado para Viena para estudar com Joseph Haydn onde este o apresentou a Wolfgang Amadeus Mozart, que viu o talento prodigioso de Beethoven e proferiu a célebre frase "Não o percam de vista, um dia há de dar que falar".


Tinha como hábito despejar água gelada sobre a cabeça sob o pretexto de que isso estimulava o cérebro. E deixar o pinico embaixo do piano, e não da cama, como era usual na época em que viveu.

Em 1792, muda-se para Viena, e, afora algumas poucas viagens, permaneceria lá para o resto da vida. Durante os anos 1790, firma uma sólida reputação como pianista virtuose e compõe suas primeiras obras-primas: Três Sonatas para piano Op.2 (1795), Concerto para Piano No.1 em Dó maior Op.15 (1795), Sonata No.8 em Dó menor Op.13 [Sonata Patética] (1798), Seis Quartetos de cordas Op.18 (1800).

Em 2 de Abril de 1800 sua Sinfonia Nº1 em Dó maior Op.21 estréia em Viena, mas no ano seguinte ele confessa aos amigos que não estava satisfeito com o que tinha composto até então e que havia decidido seguir “um novo caminho”.
Pelos seus 24 anos (1794), Beethoven sentiu os primeiros indícios de surdez. Consultou vários médicos, inclusive o médico da corte de Viena, fez curativos, realizou balneoterapia, usou cornetas acústicas, mudou de ares, mas os seus ouvidos permaneciam enrolhados. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou em suicidar-se. Em 1802, escreve o seu testamento aos seus dois irmãos vivos Karl e Johann: é o «Testamento de Heilingenstadt». Dentre seus problemas de saúde, ficou com o rosto marcado pela varíola.

Embora tenha feito muitas tentativas para tratá-la durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir e, aos 46 anos (1816), estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Beethoven jamais perdeu toda a audição, muito embora não tivesse mais, em seus últimos anos, condições de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances timbrísticas. Em sua obra 'Uma Nova História da Música', Otto Maria Carpeaux afirma que Beethoven assistiu à primeira apresentação pública da sua 9ª Sinfonia (ao lado de Umlauf, que a regeu, como ficou registrado por Schindler e mais tarde por Grove), mas abstraído na leitura da partitura, não pôde perceber que estava sendo ovacionado até que Umlauf tocando seu braço, voltou sua atenção a sala, e Beethoven se inclinou diante do público que o aplaudia. De 1816 até 1827, ano da sua morte, ainda conseguiu compor cerca de 44 obras musicais.

Em 1803 Beethoven começa a trilhar aquele “novo caminho” com a Sinfonia nº 3 em Mi bemol maior Op.55 [Eroica], uma obra sem precedentes na história da música sinfônica, considerada o início do período Romântico na Música Erudita. Os anos seguintes à Eroica foram de extraordinária fertilidade criativa e viram surgir numerosas obras-primas: Sonata nº 21 em Dó maior Op.53 [Waldstein] (1804), Sonata nº 23 em Fá menor Op.57 [Appassionata] (1805), Sinfonia No.4 em Si bemol maior Op.60 (1806), Três Quartetos de cordas Op.59 [Rasumovsky] (1806), Sinfonia No.5 em Dó menor Op.67 (1808), Sinfonia nº 6 em Fá maior Op.68 [Pastoral] (1808), Concerto para Piano nº 4 em Sol maior Op.58 (1807), Concerto para Violino em Ré maior Op.61 (1806), Concerto para Piano nº 5 em Mi bemol maior Op.73 [Imperador] (1809), Quarteto em Fá menor op.95 [Serioso] (1811), Sinfonia nº 7 em Lá maior Op.92 (1812), Sinfonia nº 8 em Fá maior (1812), e a primeira versão da única ópera de Beethoven, Fidelio (a versão definitiva é de 1814).


Beethoven musicou a Abertura de Egmont, escrito por Goethe.


Depois de 1812, a surdez progressiva aliada à perda das esperanças matrimoniais e problemas com a custódia do sobrinho o levaram a uma crise criativa que faria com que durante esses anos ele escrevesse poucas obras importantes.


A partir de 1818 Beethoven, aparentemente recuperado, passou a compor mais lentamente, mas com um vigor renovado. Surgem então algumas de suas maiores obras: Sonata nº 29 em Si bemol maior op.106 [Hammerklavier] (1818), Sonata nº 30 em Mi maior Op.109, Sonata nº 31 em Lá bemol maior Op.110 (1822), Sonata nº 32 em Dó menor Op.111 (1822), Variações Diabelli Op.120 (1823), Missa Solemnis Op.123 (1823). A culminância desses anos foi a Sinfonia nº 9 em Ré menor Op.125 (1824), para muitos a sua obra-prima. Pela primeira vez é inserido um coral num movimento de uma sinfonia. O texto é uma adaptação do poema de Schiller “Ode à Alegria”, feita pelo próprio Beethoven.


Os anos finais de Beethoven foram dedicados quase que exclusivamente à composição de quartetos de cordas. Foi nesse meio que ele produziu algumas de suas mais profundas e visionárias obras: Quarteto em Mi bemol maior Op.127 (1825), Quarteto em Lá menor Op.132 (1825), Quarteto em Si bemol maior Op.130 (1826), Grande Fuga Op.133 (1826), Quarteto em Dó sustenido menor Op.131 (1826) e Quarteto em Fá maior Op.135 (1826). Sua influência na história da música foi imensa. Ao morrer em 26 de Março de 1827 estava trabalhando supostamente em uma décima Sinfonia. A suspeita vem por causa de varios "S" escritos como identificação nas partituras encontradas. Conta-se que cerca de dez mil pessoas compareceram ao seu funeral. Entre os presentes, Franz Schubert.

Provavelmente vocês hão de se perguntar: porque a tia, apesar de bipolar, hoje veio com o Beethoven - é porque fiz um teste que me disse que meu gênio louco era, nada mais, nada menos que ele!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

POema antigo que virou um punk rock

Nesta terra de gigantes...

Acabo de tomar um coice virtual de uma pessoa que me esforcei muito pra admirar e acabou a força, agora deletei geral.

Lembrei deste poema que escrevi no início do século quando rolava ladeira abaixo (não cheguei nem no meio da ladeira e já tenho só dois anos pra viver):

Eu posso viver sem vocês


Podem continuar com a sua alegria
suas festas, seus anseios,
continuem curtindo adoidado,
sempre juntos
sempre parceiros
sem pensar em compartilhar
podem seguir sem dividir
por favor, vão sem olhar pra trás
e se olhar
não estopu mais
se liguem em vocês
não se lembrem mais de mim
porque eu consigo esquecer
vão em frente
eu vou sozinho
vou por outro caminho
porque tenho novidades pra voces
eu posso viver sem vocês
seu número eu já bloqueei
seu perfil já deletei
tudo que era seu já desapareceu
desapareceu
apertei o delete
porque
eu posso viver
posso, sim, posso sempre viver
e o melhor pra mim
é que posso viver sem vocês


Poema este doado a uma banda de punk rock que não vou nomear aqui, já que também foram para a recycle bin and pressed delete.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mais show no pedaço!

South Heavy Metal Chapecó


III Tributo Sulista ao Heavy Metal


Dia 17 de Outubro


Em Chapecó


Local:


HANGAR MUSIC


Com as bandas:


Arms Against-Thrash


http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=48490808


Infamous-Thrash/Heavy


www.infamous.com.br


Corax-Thrash


http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=52686501


Praga-Thrash


www.myspace.com/rocksarrafada


Ingressos:


R$ 10.00 antecipados


R$ 15.00 na hora

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Onde andará Humberto Gessinger...

Hoje de manhã tentei tirar umas músicas velhas pra contar pra Mell como era antigamente, o VMB (MTV) e como gostava do HG, que chamava de Guessie.
Este nem deve ser ele, mas é o que eu queria que ele fosse antiguamentes.

 Como entupimos a internet logo que a colocaram ao nosso alcance pra eleger uma música dele pra prêmio e, zebra das zebras, conseguimos. E como um belo dia comecei achar aquilo tudo breguinha e ele ficou esquecido, a grande paixão em música e verso, num fundo de gaveta, numa caixa velha, e numa outra casa! Nem tenho mais nada dele! Nem nos mps.
Aí dá-lhe cantar com a minha peculiar voz de contralto, rouca, parabólica, quanto vale a vida, e finalmente alívio imediato para que Melly não tivesse um ataque infernal de risos. E - sur-pre-sa! - ela disse: quanto poema!

Nestas horas dei graças a Deus por nunca ter tatuado as engrenagens GLM que ensaiei, ensaiei e como tudo o mais, nunca me decidi.

Deve ser o que chamam
telhado de vidro
chuva de granizo...
(...)
Para frente é que se anda
para a praça ver a banda passar
(...)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Consuma Tom Zè! Compre Tom Zé! Experimente Tom Zé!

Falei tanto do Raul e esqueci deste que, como eu, ainda vivo, nos brinda todo ano com alguma arte. Tom Zé é criança fazendo arte. É um querubim brincando com a vida.

http://www.youtube.com/watch?v=J8vYTqqKwRw

Adoro quando passo perto da TV e o vejo com as boquinhas vermelhas cantando Ah, Oh e passamos o dia inteiro a repetir a música.


Eu preciso mandar notícias



pro coração do meu amor


me cunzinhar      Errei não, é assim mesmo!


pro coração do meu amor


me refazer

me sonhar, me ninar, me comer,


Me cunzinhar


como um peru bem gordo


me cunzinhar

como um garrote arrepiado


um casal de pombas


que saiu da sombra.






Me cunzinhar


como um bezerro santo


canário preso


pra limpar o canto


luxa no alpiste


mas o trinado é triste.






Eu escrevo minha carta


num papel decente


quem se sente

quem se sente com saudade


não economiza


martiriza


Martiriza o pensamento


eu digo no papel


que o anel


no anel do pensamento


andei duzentas léguas


minha égua


minha égua esquipando


o peito me sacode,


cada golpe.






Nesse golpe do galope


que o envelope engole


cada gole


cada gole da lembrança


vale um tesouro


é besouro

é besouro que se bate


sempre na vidraça


quando passa


quando passa em pensamento


volta na saudade


toda tarde.






Eu preciso mandar


mandar notícia.






Ai, ai, ai, ui (repete)


Tom Zé, my darling! Mande sempre notícias pelos poemas nas suas músicas!



 
 
 
 
 
 
 
 
 

Por quê? (se perdeu acento, f-se! Adoro o chapéuzinho e continuo a usar como liberdade poética) as majors não se apaixonaram por ele????????????Olha esta letra:

quinta-feira, 3 de setembro de 2009