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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Wander Wildner na Pérola do Atlântico

Entonces, neste dia fatídico, lá fomos eu e minha filha mais nova a caminho de Balneário Camboriú, pertinho daqui, mas de busão, já que estou terminantemente proibida de dirigir longas distâncias sob risco de um ataque cardíaco fulminante. Surpresa número 1: a cidade (lindíssima), com aquele mar imenso e verdinho e uma faixa larga de areia, é a mais bem servida pelo transporte coletivo em que já estivemos. Tudo rápido, exceto um trânsito absurdo no que deveria ser um calçadão paralelo mas é uma avenida (claro, não poderia ter outro nome) Brasil.
Chegamos em cima da hora pra passagem de som, entramos de mala e cuia (mais mala que cuia) e dali não saímos mais atrás da pousada.
Uma produção do Válvula Rock e no bar australiano Didge, onde consegui uma adaptação vegetariana para nosso jantar, super bem servido de garçons e garçonetes mega simpáticos, o show já prometia ser muito bom.
Já de cara ouvi as músicas novas e percebi que tem muita coisa boa e muita citação filosófica. As parcerias deste CD, inclusive, não poderiam ser melhores neste sentido. Até cover do Belchior tem. Uma que por coincidência é do meu disco favorito (e um dos favoritos do meu adorado Humberto Gessinger).


Este é Jimmi Joe, um ícone do rock gaúcho e da poesia. Outro dia estava tocando com ele (Georgia e Pitchu) no Terra. Não sei se são covers (conheço pouco dos gaúchos, uma pena). Além das já tradicionais covers do Gustavo ''Kaly'' Moura, autor de Um bom motivo, um clássico da discografia Wanderiana.


Uma das músicas que mais gostei foi A razão do meu viver, de autoria de Sergio Luffing, que não tenho certeza, mas parece que é um músico que confecciona guitarras (falando nisso, onde andará meu mestre, meu primeiro professor de guitarra que também se arriscava na mesma empreitada? Casou e esqueceu a musica?) .

Uma boa dose de espanhol (wanderiano, lógico), que até lembram o próprio Balneário que nesta época do ano fica cheio de turistas, muitos debochando abertamente do Brasil e dos atenciosos e delicados atendentes. Um bando de imbecil. Mas mesmo assim, curto aquela música.

Uma camiseta, outro DVD, mais um CD (comentários mais tarde neste mesmo blog) e eu me sentia o próprio pirata de bermuda e cabelo bob marley loiro, porque  naquela ''altura da manhã'', já devia estar nestas condições.
A primeira banda de abertura foi um arregaço: puro e perfeito rock´n roll! 
Helvéticos. Simplesmente perfeito.
Após o set deles, sob no palco um trio parecendo simplesinho, uma garota de óculos, começam a tocar uma mpb que eu não conseguia entender a letra e garota cantando e tocando um violão acústico. Então ela troca o violão por uma guitarra lá pela terceira música, a guitarra não está bem plugada, ela luta com a dificuldade, ninguém ajuda (Ô país de merda!) e de repente....

Cara, não dava pra acreditar na transformação e no quanto esta mina cantava, de corpo e alma, desculpe o clichê, mas não tem como descrever melhor. Além de cantar, hiper tocar, solar e ter dois excelentes músicos versáteis e talentosos, eles deram um show que deixaria até o Aerosmith e o Rolling Stones com inveja. E olha que no meio disto me aparece um capiau pra gritar:
- Lixo!
Só não quebrei uma garrafa na cabeça dele por causa da minha filha.
Mas, minutos depois ele estava lá na frente pulando e tirando foto.
Garotas como ela deveriam estar sentadas no topo do rock brasileiro com uma coroa de rainha do rock local.
Depois de muito me esgoelar durante um show que serviu de faculdade e pós para minha querida adolescente aspirante a rock star.
Fiquei pensando o que Wander faria depois dela. Talvez por isso estivesse um tanto apático durante o show em que ele não tocou a ''última canção'' ou reinventou a melodia das músicas. Mas, ver o Wander é sempre um poema.

Wander veio
pelo oceano
areia, ondas
e desenganos...

Antes do show começar (pelo menos o do Café Brasilis), num sono pesado por causa de uma porção de batata assada com shitake (num aussie bar) começamos a cantar a música do Massacration ''tonight you are the bull''

A original é assim:


Hey little garçon come here
Give me a glass of cachaça
I want to stay very crazy
But tonight you drink too much


I am very magoation
My girl made a little trairation
Now I am living in fudation
Cos' tonight you are the bull



Hey pequeno garçom venha aqui
Me dê um copo de cachaça
Eu quero continuar muito louco
Mas essa noite você bebeu demais


Eu estou muito magoado
Minha garota me traiu
Agora eu vivo fudido
Porque essa a noite você é O Touro



e a nossa:


Hey little garçon come here
Give me a glass of cachaça
We want to stay very crazy
'cause tonight it´s Wander´s show!

We are very magoation
Wander made a little trairation
We´re waiting here in fudation
Cos' tonight we are the bull
Cos' tonight we are the bull
Cos' tonight we are the bull

Hey, garçon venha cá
me dê um copo de cachaça
queremos ficar muito loucas
porque esta noite é show do Wander

Estamos muito magoada
O wander fez uma traição (*)
agora estamos esperando aqui, fudidas
porque esta noite nós somos os bois.


(*)traição de demorar pra começar o show. Desde que o Humberto Gessinger não foi ao próprio show uma vez, fiquei muito traumatizada.

No final, acabou rolando o show tão esperado, depois de acordar um motorista de táxi (judiação) que rodou conosco até encontrarmos uma vaga em pousada, passamos o dia seguinte aproveitando uma segundo que começou com banho de mar, compras no paraíso camboriano, degustação de gelo moido com suco (ice ice baby!), e da gastronomia junkie disponível, voltamos ao nosso ''pequeno paraíso'' e a vida cotidiana que já começou com uma pessoa que eu não atendi de manhã porque não lembrava onde estava ou que dia era da semana.

Eu vou pela sombra
Eu vôo pela sombra
Eu vou pela sombra
e pelo sol!


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Requiém para um perfil deletado

Um desgosto enorme, uma mágoa imensa invadiram meu coração no último final de semana. E venho aqui chorar meu infortúnio!


Wander veio
ouvimos a voz
voou no vento
veloz
virou vazio!

Vivia eu um inusitado período de felicidade toda vez que abria uma das minhas redes sociais que havia abandonado, mas um dia passei a dar total atenção pelo magnífico, explêndido e feliz acaso de meu ídolo Wander Wildner ali passar a postar suas poéticas, sábias e incríveis paalvras, imagens, novidades de sua permanência em Berlin e etc... e mais tarde sua volta (provisória) ao nosso país comum. Podia estar com problema, questão insolúvel,ódio e birra que fossem, que bastava começar a ler suas postagens ou ver seu ícone (do meu ícone vivo da última geração portadora de cérebro) que, plagiando HG: ''tudo passa/talvez você passe por aqui/e me faça/esquecer''! Mas como não há mal que sempre dure, ou pior, nem bem sem terminação como aprendi no sítio do pica-pau amarelo do Monteiro Lobato, Dies Irae do Mozart tinha que tocar no sábado de manhã!(*)
Generosamente, Wander quis levantar uma discussão ali (naquele espaço de energúmenos entre os quais me incluo) sobre a importância do momento de voto, escolha, decisões e tudo mais, com a sua generosidade de poeta, de homem vivido, de filósofo auto didata em tanta coisa, enfim, com a sensibilidade que só os artistas de verdade tem.
Quis o destino cruel que um bando de acéfalos confundisse sua colocação como apologia do voto nulo e escrevesse um monte de m..... e babaquices! Por que seus computadores simplesmente não explodiram na sua face ignóbil???? Antes de provocarem o que sucedeu a seguir. Com a cereja no bolo, vai um e debocha! Resultado: perfil deletado!
Agora, percebendo a lama onde pisava, ele se foi para sempre, lost and gone forever, e só me resta repetir uma de suas frases cantadas na freira desalmada ''me obrigando a chorar''!


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ah, as coisas mudam mesmo, Wander!

O universo, a vida e as energias magnéticas são uma coisa tão surpreendente.
Mesmo tendo muita raiva da vida, tem hora que tenho que dar a mão à palmatória. Hoje foi uma destas manhãs. Quando, depois de um momento Vanusa (provoquei um alagamento no ap pra variar), fui abrir os meus scraps, blog, twitter, facebook, fulano,  quepasa e tudo que um depressivo bipolar pode encontrar de alívio para seus sintomas desesperantes, lá estava a mão amiga estendida com o mais doce dos presentes: um vídeo novo do maravilindo e mega posológico Wander Wildner.
Neste vídeo postado abaixo, ele encanta com a letra emprestada de alguma outra banda underground genial que nasceu conosco no país errado, pra não dizer no planeta errado (valeu Rod), no tempo errado, adiantado.
Ainda bem que as coisas mudam. Apesar de que a gente vive aprendendo a perder mais que ganhar, dificilmente empatando. E no meu caso aprendendo a reclamar, a rir da própria tristeza, coisa imensamente facilitada quando se ouve uma música desta e se vê um vídeo deste. É a hora de encaixotar o que não presta mais e despachar da nossa vida e deixar espaço para o que os amigos astrais nos trazem.


Aí resolvi agradecer ao universo e aos deuses pela forcinha, por conseguir me fazer sorrir depois de tanto tempo, dar gritinhos histéricos, tocar o violão que estava triste quieto num canto, olhar o seu rosto lindo (ninguém me contradiga!) e vê-lo caminhando pelas ruas de Berlin.
Sim, as coisas mudam, nosso comanchero está lá no velho mundo, sempre cercado de amigos, de atenção, de experiências e ainda cheio de energia e alegria de viver rodando el mundo. Caminando por la vida. E dividindo com os pobres mortais, às vezes cinzentos, as cores do sol, das ruas, o aceno do bebê que aparece num cantinho da imagem, e ainda levando consigo pra cima os extraordinários loucos que são só para poucos, só para raros.
Obrigada, Stenio!!!!!!!!!                

segunda-feira, 7 de junho de 2010

CUP YOU!

Neste 12 de junho:  Cup you very very much!!!!!!!!!!!!!!

Tem coisa mais deliciosa e maravilhosa que bolo? Não para mim. Sou compulsiva por duas coisas: bolo e fuçar em caixa. De outra encarnação como gato, se vir uma caixa, tenho que abrir, mesmo que para ver se está vazia. Não consigo pensar em mais nada, o mesmo com bolo. Este é de New York, New York.

Olha a receitinha:

CUPCAKE


Você bate tudo junto na própria caneca (untada com margarina ou manteiga e polvilhada com farinha de trigo) e espera apenas 3 minutos no microondas.



Ingredientes:

- 1 ovo pequeno

- 4 colheres (sopa) de leite

- 3 colheres (sopa) de óleo

- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó

- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar

- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo

- 1 colher (café) rasa de fermento em pó



Modo de Preparo:

- Coloque o ovo na caneca e bata bem com garfo. (se tiver uma batederinha a pilha, help yourself)

- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.

- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorporar.

- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.



Dicas

- A caneca deve ter capacidade de 300ml.

- A medida de colher é sempre rasa.

- Se você deseja desenformar da caneca, unte uma outra caneca com um pouco de óleo.





P.S. - Se não tiver fácil um par de caneca destas da Brastemp, compre uma escrito LOVE!  (e lembre-se do Raul) ou uma escrita EU TE AMO e cante a música do Wander (Wildner)!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nick! Saiu de sua Cave.


Esta criatura filosófica, que chamam de obscuro, Nick Cave assusta quem o escuta pela primeira vez. Sua voz  soturna até na canção Parabéns pra você (o primeiro disco se chamava festa de aniversário), mas suas canções são,  muitas vezes, bem divertidas e criativas. Nick Cave é um contador de histórias de morte, religião e amores não convencionais.
Aqui com um orelhão

O álbum Murder Ballads, de canções que narram assassinatos passionais é uma de suas obras primas. É um emaranhado de poesia e histórias profundas, com participações de PJ Harvey (sua mulher na época) e Kylie Minogue (eeeeeeeeeccccccccccaaaaaaaaaaaa).

NIck Cave é aquele que põe o dedo na ferida, que arranca a casca e fica olhando o estrago. Adorador de Elvis, um dos títulos de seus CDs é baseado no fato do irmão gêmeo de Elivs ter morriso: The first born is dead. Trilhas sonoros de filmes e séries, de obscuro ele não tem nada.

É ele mesmo e não outro - estranho!

Eu o conheci através de um amigo, quando, após rodar o mundo partindo de seu país natal, a Austrália, morou na Europa e aterrisou no Brasil onde viveu um tempão casado com uma brasileira em SP. Seu guitarrista atendia pelo nome de Blixa Bargeld, imagine as piadinhas.
Mas, eu me surpreendi com sua foto no lançamento do livro novo:

www.thedeathofbunnymunro.com/book.html

Mas o que me assustou não foi o tema do livro: foi a foto:


Vixi!

Uma coisa que nunca entendi: tem gente que tem mania de dizer que o Wander (;Wildner) se inspira nele, copia, e etc... e tal. Que asneira! Um não tem nem aquilo parecido com o outro, seja fisicamente, seja musicalmente. A única coisa que meu mariachi tem em comum com o Nick é a criatividade, a poesia e o dom de contar histórias que passam a fazer parte da história da gente!


Ah, e claro, o Wander é muito, mas muito, mas infinitamente mais lindo!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O que seria do mundo sem internet

Especialmente para as pessoas que não podem sair de casa, da cama, da cadeira de roda (tadinho!), enfim, as que se encontram em liberdade condicional... Sim, algumas cometeram o que minha Mell chama de sincericídio. Enquanto me divido entre o violão, os passarinhos avisando que é hora de levantar da cama, colocar amaciantes diferentes na máquina, uma e outra pessoa para atender, raramente, fico twitando, lendo e postando em todos os blogs do mundo, vendo flores que nascem e murcham, fazendo mais uma pesquisa pra aprender sobre as pessoas (agora é fisiognomia, acho que é essa a tradução).
Enquanto isso o casal de adolescente no andar de cima protagoniza uma cena digna do império dos sentidos que só vai terminar umas 5 horas mais tarde (shshshshh)

http://www.youtube.com/watch?v=1_KAFEq6wEo




E tal qual meu querido velho amigo punk, eu vou no ritmo da vida!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Este maravilhoso povo catarinense!

No ritmo da vida


Este é meu Mariachi favorito. Uns dias poeta, outros pirata, sempre músico. Alguém que compôs a trilha sonora de parte da minha vida - a parte difícil!
Confira suas músicas,
http://www.wanderwildner.com.br/
e viaje em suas letras.
Já perdi a conta das viagens que fiz para assistir seus shows. Os momentos mais incríveis foram os que consegui ver em São Paulo. Tive o privilégio de ver vários em Curitiba também, onde não pretendo mais voltar a não ser que ele não toque mais perto que isso. É estranho como sempre nós pegamos num violão, primeiro Ramones, depois o Wander aparecem. E no ritmo da vida, sem saber como adicionar a múscia aqui no blog, peço que aquele que ler a ouça.