Mostrando postagens com marcador Cecília Fidelli. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cecília Fidelli. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Laerçon, o menino azul

Minha cor favorita é o azul. Por isso o nosso querido autor do 
(e amigo dos mais queridos)...


...aqui aparece homenageado pela não mais querida, original, favorita, salve, salve, Cecília Fidelli.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Blog da Cecília Fidelli!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Não sei se já poetei isso aqui antes, mas se já, perdoem o momento alzheimer:

Rasgos

Belas letras são um equívoco
Um embuste
Aderi ao rabisco
Rompante
Garrancho
Guardanapo de pastelaria
Extrato, recibo, cupom
Ali fica o sentimento
O grito, a voz rouca, o riso
O choro, a dor, o ódio
A lembrança,
Escrita em batom ininteligível
Que jamais digitada, amarela.
Desaparecem no nada
Amores, amigos, bichos
Flores,folhas, pássaros e borboletas.

Obviamente, foi quando estava tentando concluir um mestrado em literatura inglesa, norte-americana, portuguesa e brasileira. Pra variar, cortaram os bolsistas porque já tinham professores dando aula de graça em troca de curso mais que o suficiente na instituição e fomos todos para o enorme lixão da cultura nacional. E voltei às origens de born to lose.


Stop the press! Cecília finalmente se rendeu ao blog, e espero que assim se torne mais conhecida, e consequentemente mais admirada por seu talento, sensibilidade e arte, o que já deveria ter acontecido há pelo menos duas décadas. mas este país onde só se entende o que é desenhado e olhe lá...

http://ceciliafidelli.blogueiros.net/

bem que eu queria que ela estivesse aqui no blogger.com, sem propaganda, mas depois de me deletarem no wordpress (provavelmente pelos mesmos motivos dos boicotes dos meus ''amigos'' de fanzine, hoje com certificado de jornalismo expedido por faculdade de  R$199,00 ou que acerteram na loteria dos vestibulares de universidades federais, no puro chutão mesmo), blogger Brasil, e etc.. -  mas tá valendo, Cecília Fidelli é sempre sinônimo de arte, sentimento e vida.




Vou dar até uma poetada

Dadididu



Dia cinzento
E


Faróis azuis sorriam
Pêssego ainda não degustado
Proibido
Apenas e tão somente
Roçado com os lábios
Qual será o sabor...
E uma fileira de pérolas
Madrepérolas e marfins
Imersas em cereja ao licor
Me enchem a boca d’água
enchem os olhos
e os ouvidos
esta sempre ali
é só ir
mas a coragem....


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cecília Fidelli: talento, garra e poesia

continuação da saga: fanzines, os excluídos


QUE BOM QUE O AMOR NUNCA ACABA.



É SÓ TORCER O SENTIMENTO,



QUE AINDA SAI MUITA LÁGRIMA.



 

Você confundiu com Cecília Meirelles. E ninguém neste mundo é mais digna de tal confusão. No meu tempo de fanzine tive a hora e o privilégio de conhecê-la e de receber sempre suas cartas amigas, seus poemas maravilhosos e vê-los nos nossos fanzines também. De uma criatividade e um talento nunca igualados, Cecília sempre foi mágica com as letrinhas. Uma mulher muito bonita, de olhos brilhantes, que tem dois filhos lindos que conheci quando crianças, e uma batalhadora na vida, no underground, corajosa e que nada conseguiu derrubar, aí vai um pouco de sua história, contada por ela mesma.

CECILIA FIDELLI.




Só posso copiar e colar o carinho e atenção que recebi de Cecília como forma de gratidão pela nossa amizade do passado e da atenção, generosidade e carinho do presente:


MUITA PAZ E MUITA POESIA EM SUA VIDA, CECILIA FIDELLI!



No tempo em que os fanzines eram de papel e as letrinhas como as de bula de remédio, ela era presença obrigatória e solicitada em todos os fanzines, fossem de que estilo fossem, e nos nossos mais ainda.








Poetisa e editora dos informativos alternativos culturais  REVIRAGITA POESIA E LETRA VIVA, pertence a várias instituições culturais do país, tem poemas e artigos publicados em diversos jornais do Brasil, participação em várias coletâneas e como convidada especial em livros de poesia de poetas amigos.
   PREFACIOU O LIVRO - POEMAS DOMADOS SOB O SIGNO DA LUA, Do jornalista brasiliense Anand Rao. Teve muitas publicações independentes com o apoio da infelizmente já extinta SOCIEDADE DOS POETAS  ALTERNATIVOS - SP - 

 RECEBEU MUITAS HOMENAGENS E PRÊMIOS COMO:

- A POETISA DESTAQUE DO UNDERGROUD BRASILEIRO EM 98, 99 E 2.000

Tem mais:

COISA NOSSA E LOGO EM SEGUIDA, CORES DA ALMA, COM


ALGUMAS POESIAS, MUITOS POEMAS E VÁRIAS CITAÇOES.


SONHO - R E A L I Z A DO !


Em suas palavras:


ADQUIRÍ COM ISSO, UM POUQUINHO DE

AMADURECIMENTO.

DIRIA QUE SUBI MAIS UM DEGRAUZINHO.

SOB A INFLUENCIA DE POETAMIGOS QUE NUNCA

ME ABANDONARAM, CHEGUEI AO ORKUT.

AFINAL, HAVIA PERDIDO MUITOS CONTATOS

PRA INTERNET.

ENTAO ME RENDÍ.

SABE, COM A IDADE A GENTE VAI FICANDO MAIS

BOAZINHA, MAIS COMPREENSIVA, MAIS

TOLERANTE.

MAS, MESMO ASSIM, HOJE SOU MAIS ZINEIRA QUE

POETA. ME IDENTIFICO COM A GALERA DA MÚSICA,

COM OS DESENHISTAS, QUADRINISTAS... DO QUE

COM A POESIA PROPRIAMENTE DITA.

EU SOU DO TIPO QUE NAO PRECISA DE UM TEMA

PRA ESCREVER. , ,MAS, DE UM MOTIVO.

É ISSO.

MAIS UMA PÁGINA ESCRITA. MAIS UMA ETAPA VENCIDA.

MAS, CONTINUO SEMPRE EM BUSCA DE NOVAS LUZES.

HOJE, AS LONGAS SENTENÇAS SOBRE INJUSTIÇAS

TRANSFORMARAM-SE.

HOJE, PASSO MAIS PERFUME AOS NARIZES ALHEIOS.

MAS, DE QUALQUER MODO, AINDA NAO SOU UM REDUTO

DE LIRISMO.



NOS MEUS ÁLBUNS DO ORKUT SOB OS TÍTULOS - REVIRAGITA

POESIA 1 E 2, VOCE PODE SABER MAIS SOBRE MIM.



COMO NAO TENCIONAVA LUCRO, E A RECEPTIVIDADE FOI

MUITO BOA, LOGO SE ESGOTARAM.

ENVIEI EXEMPLARES PRA VÁRIAS INSTITUIÇOES CULTURAIS,

BIBLIOTECAS, ETC...

FIQUEI, POR MOTIVOS QUE NAO VEM AO CASO, AFASTADA

DO MEIO POÉTICO POR 8 ANOS APROXIMADAMENTE.

NESSE PERÍODO ME DEDIQUEI EXCLUSIVAMENTE AO

ARTESANATO. UM OUTRO ATO, UMA OUTRA ARTE E À

MUITA LEITURA SOBRE ESPIRITUALIDADE E ANIMAIS.

FUI ATIVISTA CULTURAL DE 89 A 2005.

NESSA TRAJETÓRIA, O MAIS SIGNIFICATIVO FOI O

ALTERNATIVO CULTURAL REVIRAGITA POESIA, QUE

EDITAVA, SEMPRE OBJETIVANDO VALORIZAR E

DIVULGAR A ARTE INDEPENDENTE PRODUZIDA EM

NOSSO PAÍS. DE NORTE A SUL, DE LESTE A OESTE,

O REVIRA CIRCULOU VIA POSTAL.

TINHA PERIDIOCIDADE INCONSTANTE.

AS VEZES SAIA UMA VEZ POR MES, OUTRAS, UMA

VEZ POR SEMANA...

COM MATÉRIAS INFORMATIVAS, NUNCA CRÍTICAS,

E NA BASE DA XEROX.

MUITOS ARTISTAS DE TODOS OS SEGMENTOS POR

ALI DESFILAVAM.


Deixei apenas estes dois poemas dos milhares que ela escreve e são maravilhosos por terem mais a ver com o meu momento bipolar sabor campari, vermelho, amargo mas irresistível para alguns, que eu odeio, mas não encontrei materialização melhor.




NUM CAFÉ, PREPARO SONHOS AMARGOS.

AÇUCAR NA XÍCARA...

AOS PULMÕES, CIGARROS.

À ALMA, SENTIMENTOS TRISTES

POR MEUS IRMÃOS EGOÍSTAS,

QUE NÃO CONSIGO PERDOAR.

NUM CAFÉ, PREPARO SONHOS AMARGOS.

MUITAS VEZES, O FUNDAMENTAL

É JULGAR.