sábado, 17 de outubro de 2009

Mozart, o primeiro punk rocker nos clássicos!




Leopold Mozart foi um abençoado que teve o maior de todos os filhos: Wolfgang Amadeus Mozart, que como bom contestador era genial. Já desde o nascimento, tendo manifestado sua incrível facilidade para tocar e compar desde muito pequeno. As biografias o descrevem como uma criança lindíssima, com cabelinhos muito louros, olhinhos azuis cintilantes e um sorriso cativante, numa época em que a criança apenas tinha o direito de ficar de cabeça baixa e quieta.



O rapazinho Mozart encatava as cortes com sua genialidade e o que mais intriga os pesquisadores até hoje é o fato de, quando compunha, ele rapidamente anotava na pauta as notas e jamais errava, jamais corrigia.  Até aí estava tudo bem e se desculpava o fato de este menininho do imério austro-húngaro ter uma alma italiana, sendo instantâneo (minha palavra para a espontâneidade italiana, qualidade que conheço bem), intempestivo e passional como aquele povo maravilhoso e capaz de ser tão ágil desde a cozinha até a maior sofisticação.



Nesta foto, encarnado por Tom Hulce no filme Amadeus.

Porém, tamanha genialidade provocou uma inveja e um ódio eternos nos músicos contemporâneos, que tinham que agir muito diferente das celebridades barraqueiras de hoje, como múmias, sempre com a fisionimia austera e cheios de protocolo, enquanto Mozart se regalava com mulheres, noitadas e bebida.
Seu pai, que ele amava muito, sempre tentava corrigir esta natureza alegre e cigana antes que isso lhe causasse problemas, mas, como primeiro bom aborrescente, criador da envelhecência (fase após os 25 em que muitos continuam a querer continuar "curtir a vida adoidado"  entre os quais me incluo), ele continuava a aproveitar cada minuto como se fosse o último.
Não mencionarei aqui o nome de seus detratores, que ainda queimam, senão torram no mármore do inferno. Que sejam esquecidos pela posteridade e defenestrados na próxima deleção espiritual em massa. Mas um complô o derrubou denunciando seu lado humano e o transformou numa pessoa de recursos incrívelmente modestos.
Mesmo assim, Mozart continuava a compor suas incríveis sinfonias, operetas, sonatas, cada vez mais maravilhosas, ricas e geniais para desespero de seus muitos inimigos, que não podiam ver ninguém feliz.
O golpe maior que o afundou numa depressão foi a perda de seu pai.



A partir daí os maléficos perseguidores conseguiram torturá-lo até que ele morreu, prematuramente, aos 36 anos, não sem antes nos deixar "A flauta mágica".
A rainha da lua


Papageno


Sarastro and Pamina

O herói rumo a sua jornada interior


Neste trabalho está sintetizada toda a crença das fraternidades secretas (tem hora que eu acho que foi por isso que ele desencarnou, após uma penumonia, mas tudo bem).





Não sem antes terminar a composição de um requiem (música fúnebre) que um dos seus inimigos comprou para mostrar como sua em homenagem a morte do meu tão adorado compositor.
Em troca de tamanha ingratidão, a terra foi presenteada com as mais incríveis músicas. Ao contrário das outras músicas clássicas (muitas maravilhosas, claro, eu as adoro) tinha vivacidade, alegria e movimento.

Em julho deste ano, lançaram uma música inédita para alegria dos que começam a sorrir ao primeiro acorde um celular tocando a K40. (É um número do enviado de Deus, Köerchel, que catalogou suas mais de 700 composições).

Este será, provavelmente, o último presente que a terra recebe às vésperas do choque das placas tectônicas, tempestade espacial e consequências (perdeu o acento?) do efeito estufa.


Minha paixão por Mozart veio do mundo espiritual: desde muito pequena, uns 3 anos mais ou menos, cantarolava algumas musiquinhas (nasci cantando) que ninguém tinha idéia de onde tirei. Um dia, uma parente foi a uma solenidade e qual não foi a sua surpresa ao ouvir as músicas: eram de Mozart!

Um comentário:

  1. Fiquei tão feliz sobre essa materia porque concordo com vc em tudo. Mozart pra mim, assim como seu nome, foi um presente de Deus. Suas composições são dotadas de pureza e de magia. Ele é e sempre será o maior gênio da música erudita. E de mim, sempre terá o meu maior carinho e respeito. Por muito podemos classificar ele como o Melhor. Visto que ele começou a compor desde criança, 4 anos, e morreu com apenas 35 anos. Eles teve tão pouco tempo (30 anos praticamente) pra produzir tanto. E produziu obras divinas e encatadoras. O que mais admiro nele é a jovialidade, alegria e pureza das musicas. Ele tinha um dom de encontrar as mais belas notas nos mais perfeitos instrumentos. Com simples melodias, ele derepente coloca um conjunto de notas musicais que produz uma vibração capaz de levar nossa mente aos confins do universo. Não é de se espantar quando os testes comprovam sobre os espetaculares efeitos que suas compsições produzem na mente humana. Mas infelizmente, ainda são poucos que tem paciência pra perceber a grandiosidade dessa grande mente, chamada Wolfang Amadeus Mozart.

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