segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Bullying, agora é instituição!

Uma coisa que me "bate no sangue" e tenho que usar toda a minha capacidade de dissimulação aprendida no teatro amador é quando fico sabendo de alguém vítima de inveja, abuso e de grupinhos de zé-maria inveja. Seja em empresa ou, a maioria dos casos, escola. Fico pau da vida. Por fora falo usando todos os jargões academicos com aquela "fala Silveirinha" no melhor estilo funcionário-de-escritório-2o-grau-completo (no meu caso superior e pós e mestrado inúteis) como diz o Christian. Mas por dentro, queria mesmo era fazer o que faziam uns clientes que tive em SP. Ali sofri bullying desde meu nascimento, acho. Era muito diferente das outras crianças, branca, ruivinha (ainda pra acabar meu cabelo é de uma cor entre o vermelho e o louro dourado, coisa nunca vista pela maioria), sardenta, e isso provocava na maioria da população um ódio insano. Aliado ao fato de ter um nome que eles nunca souberam pronunciar ou escrever, então, nos tempos pré-alfabetização. O primeiro caso de bullying que eu me lembro que incomodou mesmo foi na época de 5a a 8a. Cara! Tinha uma grandalhona (e eu era ainda mais pequenininha com um corpinho de bailarina de 30kg), fortona, uma negra que eu achava bonita, mas que era destas racistas-reversas e reclacadas. Ela passava dia e noite me perseguindo, perturbando a escola toda para que ninguém falasse comigo, ou que me pegassem de pau no banheiro. O violão nesta época era o meu maior companheiro e eu ficava tocando e cantando quando não estava rachando de estudar. Cheguei a ter nota baixa por causa daquele bando de imbecil me perturbando.  
Mais tarde foi com as bandas, ali o bullying até dava pra dar um desconto, era mulher e não era comum uma menina pegar numa guitarra ou num baixo pra liderar uma banda. Cheguei a perder uma que eu amava porque resolvi bestamente aceitar colocarmos um baixista pra eu poder ficar mais solta no vocal e com a parte de marcar show. Lá veio o baixista com uma mulherzinha de periferia de cérebro de ervilha e nariz empinado que chegou e disse: olha, banda de rock não pode cantar em inglês, fica brega! Resultado, saímos eu e o guitarrista de instrumento nas costas. Ele é músico profissional e bem pago até hoje! 
No trabalho então não vale a pena comentar a parte dos colegas, mas uma vale a pena colocar aqui já que a minha revolta é com o caso da aluna expulsa. 
Eu fiquei com sequelas de tanto trabalhar e tive que ficar no final da instituição que eu trabalhava (era das privatizações, quando nossas vidas financeiras foram para a privada)
organizando o atendimento e assegurando que idosos, mães com bebês e demais necessitados tivessem prioridade. Toda semana aparecia um grupo de professoras (nestas horas me envergonho de ser mulher e de adorar lecionar) que queria passar na frente de deficientes físicos, idosos, grávidas, mães com bebezinhos fazendo barraco, anotando meu nome e o número do 0800 para reclamar e inventar mentiras reclamando. No afã de escapar das demissões muitos funcionários começaram a fazer qualquer faculdade que os aceitasse pois na idade que tinham, jamais passariam num vestibular sem muito ralar pra isso. Quis o destino cruel que um destes fosse aceito na faculdade do bairro, onde todas foram obrigadas a se matricular porque magistério não era mais aceito em concurso e fizeram a cabeça dele para me demitir. Esta criatura passou os 3 anos que antederam a minha demissão voluntária fazendo todo tipo de cafagestisse com a cooperação delas como clientes e de suas aliadas invejosas.
Uma vez fora dali, passei a trabalhar com treinamento, lecionando e com pessoas com dificuldades de aprendizagem. E numa das escolas, por ter tirado uma aluna das mãos de um grupo que pretendia estuprá-la, outra de um grupo de "meninas" que sistematicamente procuravam destruir seu material escolar, colar seus longos e lindos cabelos louros com superbonder, e espancá-la porque ela parecia uma atriz de cinema, por ter registrado BO quando roubaram minha bolsa, para cancelar cartões e celular, acabaei demitida e todos livres para fazer coisa bem pior como fico sabendo sempre pelo Orkut, outra ferramenta utilizada por criminosos promotores de bullying.
Mesmo vivendo no ostracismo num paraíso cheio de flores, pássaros, borboletas e animais, fico revoltada. Ao me deparar com a notícia da vítima de bullying ter sido expulsa por ser considerada culpada da violência que sofreu por um bando de marginais desocupados e com a conivência da instituição, só desejo que 2012 chegue mais cedo. É pra acabar! A terra, definitivamente, perdeu a graça.


Fica esta foto para os ABC ABC da Uniban-didos, provavelmente muitos filhos daqueles pentelhos que vem gritando ABC em microfone nos últimos 30 anos:
Estamos em 2009, existe a Madonna já há um tempão, o Taleban está cada vez mais down no high society, e a era medieval já está nos livros amarelados da história.

A continuação desta história de bullying vocês podem acompanhar através dos bullies do fanzinato que criaram um grupelho para documentar apenas os sem talento, sem história para contar, copiadores ou criadores de garranchos e arremedos de cartoon que jamais superaram a idade mental de dois anos.

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